Coimbra teve encanto, durante o jogo e na hora da despedida...
Rui Oliveira, Rodrigues, André Belinha, Carlos Gomes, Alex, Paulinho (1g), Piruica, Januário, Zé Manel (1g), Dani (1g, 1a) e Guerra (1g). Jogaram ainda: Samu, Vitinha (1a), Luís Faneca, Hélder Gomes, Henrique Araújo, Manuel Joaquim, João Norte e Sérgio Nuno (1a).
A equipa do Paços Brandão muito bem representada, deslocou-se à bonita cidade de Coimbra para defrontar a equipa a sapatilha de Condeixa, e de lá trouxe uma boa vitória por 4-3, bons momentos e muitas histórias para partilhar… ou não.
Paulinho continua de pé quente depois do poker da semana passada e adiantou o Paços Brandão no marcador a passe de Dani, mas foi sol de pouca dura, pois a equipa das ruínas de Conimbriga deu a volta ao marcador com dois golos quase seguidos. O Paços ia mexendo na equipa, ora para refrescar, ora por lesão (Paulinho), e a verdade é que as mexidas na equipa começaram a surtir efeito, e Guerra num remate cruzado e de belo efeito bate o guarda redes adversário. Arrisco-me a afirmar que a jogada da época deu origem ao golo da remontada, da autoria de Zé Manel, num remate em folha seca com a bola a entrar junto à barra. Mas aqui o destaque vai para toda a jogada e o sentido estético da mesma, com os adversários a cheirarem a bola a ser tocada de pé para pé por vários jogadores da equipa brandoense, até chegar a Dani, com um trabalho sublime combina com Vitinha que assiste de calcanhar para a finalização vitoriosa. Antes do intervalo, Dani esgueirou-se pela esquerda a passe de Sérgio Nuno e não perdoou, fazendo o 4-2.
Na segunda parte a equipa do Paços Brandão, já muito modificada, não conseguiu manter o andamento e só a espaços chegava à área contrária. Dani estourou e com a sua saída tornou-se difícil segurar o meio campo, que parecia sempre muito partido e com os jogadores muito distantes uns dos outros. O desgaste fazia-se notar, apareceram novas lesões (João Norte - desculpem-me o desabafo, mas foda-se! Estou farto, não me consigo livrar disto, ainda bem que a época está a acabar), os intervenientes já não estavam tão concentrados nem intensos - um filme tantas vezes visto na nossa equipa - e disso se aproveitou a equipa da casa para ir ameaçando o golo, que acabou por acontecer no último lance do encontro, num pontapé de canto. -
Boa arbitragem do Sr. Américo, num jogo entre duas equipas que honraram os seus princípios de respeito e desportivismo, acabando por vencer por larga margem a união de amizade entre as duas equipas., que depois do convívio na Marisqueira Estádio, ainda partilharam a noite de Coimbra.
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