Sábado, 19 de Janeiro, jogo realizado no Estádio Dª Zulmira Sá e Silva, em Paços de Brandão
CD
Paços Brandão
Sérgio Nuno (1g, 1a), Rodrigues, Filipe, André Belinha, Samu (1g), Hélder Rocha, Luís Faneca, Zé Manel (1g, 1a) Pascoal, Guerra (1a) e Dias (2g, 2a). Jogaram ainda: João Norte, Januário (1g) e Marco Rocha.
O CD Paços Brandão goleou o Silvalde por 6-1, mantendo
um registo vitorioso e altamente diferenciador da qualidade das duas equipas. A
equipa brandoense teve o controlo da partida desde o seu início, pese a resistência
oferecida pela equipa forasteira, mormente na primeira parte, e algumas tímidas
investidas, que foram anuladas eficazmente pela defensiva verde e branca e pelo
improvisado guarda-redes Sérgio Nuno, que, como habitualmente ofereceu grande segurança
à equipa, sempre que é chamado a calçar as luvas.
Dias abriu o marcador para o Paços Brandão a meio da
primeira parte, com um remate rasteiro após passe decisivo de Guerra. Com
muitos remates, um golo anulado, muitos cruzamentos, a primeira parte fechou-se
com um lisonjeador 0-1 para a equipa do Silvalde.
A segunda parte quebrou por completo a resistência do
Silvalde quando chegou o segundo golo, marcado por Samu, isolado por Sérgio
Nuno. Pouco depois, foi Dias quem se isolou pela esquerda, e ofereceu o primeiro
golo da época a Zé Manel, que já tinha iniciado a jogada a partir do meio
campo. O quarto golo pertenceu a Januário. Dias isolou-se a passe de João
Norte, e à saída do guarda-redes, tocou ao lado, para uma finalização fácil de
Januário, que também obteve o seu primeiro golo da época. Continuava o desfile
de golos e oportunidades, e Zé Manel, num lance de insistência, sobre a linha
de fundo, cruzou rasteiro para mais um golo de Dias, quando estavam mais três
(!!!) jogadores brandoenses na linha de finalização. O último golo do Paços
Brandão, pertenceu a Sérgio Nuno, numa fortíssima “biqueirada” à entrada da
área numa bola perdida. Quando podia ter sido uma vitória com a baliza mantida a zeros
e para mais com dois guarda-redes improvisados (Hélder Rocha assumiu a baliza na segunda
parte), eis que surge Samu a fazer por merecer a inovadora distinção WVP, ou em
bom português, jogador que meteu mais nojo, pois para além de correr, correr,
correr até bater na parede, no lance do golo do Silvalde conseguiu perder a bola
no ataque e na mesma jogada, perdeu a bola na defesa, originando o tento de
honra do Silvalde.
O Paços Brandão podia e devia ter alargado o marcador
face à grande desarticulação da defesa contrária, que insistia em jogar no fora
de jogo, mas não teve argumentos para contrariar os avançados e médios
brandoenses que jogavam como queriam, mas o resultado final não se alterou.
Vitória justíssima.
MVP: Dias. Dois golos, duas assistências e sempre
perigoso e quase sempre letal.
PS. O Samu às vezes faz-me lembrar o Tom Hanks no
filme “Forrest Gump”. Lembram-se do “Run Forrest! Run!”, e ele só parava para
lá da linha de fundo do campo…
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