Sábado, 5 de Janeiro, jogo realizado no Estádio Dª Zulmira Sá e Silva, em Paços de Brandão.
CD
Paços Brandão
Hélder Rocha, Rodrigues, Filipe, André Belinha, Becas, Rui Belinha, Luís Faneca
(1g), Samu, Januário, Sérgio Nuno e Pascoal. Jogaram ainda: Guerra, Zé Manel, João Norte, Alex e Hélder Gomes.
No primeiro jogo de 2019, o Paços Brandão não
conseguiu vingar o jogo de má memória da deslocação a Cucujães na primeira volta, não indo além
de um empate na recepção ao seu rival, num jogo pobre, com pouco sal e pimenta, turvo e obscuro, tal
como a iluminação miserável com que se jogou! Condições deploráveis e inimagináveis para um clube com o historial e cartel no distrito de Aveiro, mesmo tratando-se de um jogo amigável de veteranos!
O Paços Brandão começou num esquema de 4-4-2, que
constantemente era alterado pelo posicionamento anárquico de algumas unidades,
que desvirtuaram a parte táctica do jogo, transformando o esquema adoptado em fórmulas
híbridas sem consistência e confusas. Por vezes esse jeito de jogar anárquico corre
bem, outras nem por isso. Com dois pontas de lança, faltava uma unidade no meio
campo, pois os médios interiores abriam demasiado
nas alas à procura de espaços, deixando o meio entregue a apenas dois jogadores, com Luís
Faneca a procurar unir o jogo e a juntar-se às unidades atacantes,
mas muitas vezes deixava bastante espaço nas suas costas, obrigando a equipa a constantes contrações. Por isso, se o Paços Brandão teve
mais remates e cruzamentos, também teve menos controlo do jogo e menos posse de
bola. Valeu o acerto defensivo brandoense, e a eficácia de Luís Faneca num remate
potente à entrada da área depois de uma bola mal aliviada pele defesa do Cucujães, para colocar a
equipa da casa em vantagem, com que se chegou ao intervalo.
Na segunda parte o Cucujães correu atrás do
prejuízo e chegou cedo ao empate, num remate alto e bem colocado que deixou Hélder
Rocha pregado ao chão. Reequilibrada a contenda, o jogo ganhou mais vida e
emoção, com alguns desequilíbrios ofensivos criados pelas duas equipas que se esforçavam
para chegar ao golo com grande determinação, no entanto as defesas conseguiam
sobrepor-se quase sempre aos ataques e contra ataques, e quando assim não era,
ou a pontaria era fraca ou o último passe saía mal, fruto de alguma ansiedade e
do cansaço acumulado depois de um interregno para as festividades natalícias
que fizeram acumular peso extra nos jogadores, acabando o jogo com um empate,
sendo este um resultado justo, pois até nas oportunidades de golo as equipas se
equivaleram, mas sem a clarividência necessária para alterar o 1-1 final.
MVP. Luís Faneca. Mais um golo, o sétimo da
época, muita tracção à frente e muita vontade de fazer a diferença.
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