Sábado, 20 de Outubro, jogo realizado no Estádio Dª Zulmira Sá e Silva, em Paços de Brandão.
CD
Paços Brandão
Sérgio Nuno, Rodrigues, Rui Belinha, André Belinha (1g), Alex, Luís Faneca (1g), Zé Manel,
Januário (2a), Samu (1g), Guerra (1a) e Dias (3g/1p. 1a). Jogaram ainda: Pascoal, Piruica e João Norte.
O Paços de Brandão e SC Pombal estrearam-se nos confrontos no escalão de veteranos e os brandoenses levaram a melhor neste primeiro encontro por 6-3. Destaque enorme para a postura da equipa do SC Pombal, que foi irrepreensível, ao nível da correcção, da educação e positivismo. Um grande exemplo.
O Paços de Brandão quase entrou a vencer graças a um golo de André Belinha, na sequência de um pontapé de canto e após assistência de Januário ao segundo poste, limitando-se a encostar convictamente para golo. Os pombalenses chegaram ao empate na cobrança de uma grande penalidade (discutível) cometida por Sérgio Nuno depois de um erro de Rodrigues, mas o Paços reagiu de imediato, com Dias isolado a não perdoar, depois de nova assistência de Januário, e a recolocar a equipa da casa na frente do marcador (lance potencialmente ilegal e não sancionado pelo árbitro, pois Dias parece ter ajeitado a bola com o braço antes de fazer golo). Antes do intervalo, aconteceu talvez o melhor momento do jogo, num potente e colocado remate de Samu de fora da área, que colocou o Paços de Brandão a vencer por 3-1. Grande golo! Antes do intervalo numa grande jogada individual, um jogador do Pombal passou por meia equipa da casa e isolado picou a bola sobre Sérgio Nuno, levando o resultado para o intervalo num equilibrado e prometedor 3-2, com tudo ainda em aberto por decidir na segunda parte.
No segundo tempo o melhor índice técnico da equipa do SC Pombal remeteu o Paços de Brandão ao seu meio campo, numa primeira fase, mas sem resultados práticos apesar do perigo criado. Só a espaços é que o Paços conseguia aproximar-se da baliza contrária, mas quando o fazia era quase sempre com lances de golo feito, e Pascoal por duas vezes falhou escandalosamente quando tinha tudo para finalizar. Quando o SC Pombal começou a quebrar fisicamente é que começaram a surgir brechas no seu meio campo, e foi através desse espaço entre linhas, que numa desmarcação com todo mérito de Dias, este isolou-se e tocou ao lado oferecendo o golo a Luís Faneca. Na jogada imediatamente a seguir, num pontapé livre directo cujos ressaltos foram sempre ganhos pela equipa visitante,e ao terceiro remate (!) sempre com os jogadores do SC Pombal a chegarem primeiro à bola, acontece o golo dos visitantes relançando a discussão do jogo. Com o resultado em 4-3, a vitória da equipa da casa começou finalmente a definir-se numa falta sofrida por Dias, quando em boa posição para finalizar na grande área, sofreu contacto nas costas, impedindo a finalização em golo que se augurava como certa. O mesmo Dias encarregou-se de transformar o penalti assinalado (decisão do árbitro passível de outra interpretação) em golo. Em cima do apito final, numa jogada em que estava em superioridade numérica, Guerra passou a Dias que após alguma indecisão, rematou de fora da área para um bom golo, colocando o resultado em 6-3, obtendo um merecido hat-trick e a dar maior expressão à vitória do Paços de Brandão.
MVP. Dias. Um hat-trick e uma assistência, muito e bom futebol de qualidade e em continuidade. É de facto imprescindível para a equipa. Destaque para Sérgio Nuno que mais uma vez foi sacrificado na baliza mas correspondeu como de costume muito bem, assim como Rui Belinha que foi um bombeiro sempre disposto a acudir e a apagar fogos na defesa brandoense.
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