Becas, Hélder Gomes, Rui Belinha, Filipe, Samu, Piruica, Zé Manel,
João Norte, Januário, Guerra (1g) e Pascoal.
Com 9 elementos do plantel de veteranos, 1 ex elemento e 1 candidato a elemento, o Paços de Brandão apresentou-se em campo com apenas 11 jogadores e sem guarda redes, menos de 48h depois de um jogo exigente contra a AD Machico.
Numa primeira parte que até foi bem surpreendentemente bem controlada pelo Paços de Brandão perante tantas limitações, o Cucujães adiantou-se no marcador, perto do intervalo e quando já nada o fazia prever, na sequência de um pontapé de canto, onde aparece um jogador sozinho sem marcação ao segundo poste, a encostar facilmente para golo. Foi um balde de água fria que a equipa não merecia, tal a galhardia com que se estava a bater. Uma palavra menos positiva para Samu, que nesta etapa se agarrou demasiado à bola, vezes demais, sendo inconsequente e permitindo muitas vezes o contra golpe adversário pelo seu lado. Outra nota de atenção para Hélder Gomes, que ao querer sair a jogar investindo na jogada individual ou através de passes para o meio, deixou algumas vezes o seu flanco vulnerável.
A segunda parte até nem estava a ser bem conseguida, fruto do cansaço acumulado e das adaptações necessárias, quando o Paços de Brandão chegou ao empate. Num pontapé livre lateral, Rui Belinha cabeceia para a baliza, em balão, mas o guarda redes pressionado por Guerra, largou a bola para a frente e Guerra, aproveitou para de cabeça fazer o empate. Talvez demasiado entusiasmado com o empate, Piruica que até então estava a fazer um jogo irrepreensível, tentou fintar perante dois adversários em zona proibida, e perdeu a bola para um jogador do Cucujães fazer um golo de chapéu belo efeito, aproveitando o adiantamento de Becas. O Paços esmoreceu, desuniu-se, rebentou fisicamente e com o terceiro golo, num remate de fora da área que sofreu um desvio e enganou Becas, também eclodiu emocionalmente. Ainda se tentou alterar o rumo dos acontecimentos, indo Januário para a baliza por troca com Becas, mas com as saídas antecipadas do jogo de Filipe (compromissos familares) e João Norte (limitado por entorse), e também pelo facto de se manter a opção táctica por dois avançados quando já se estava em inferioridade numérica, o Cucujães ainda obteve mais dois golos, castigando o Paços de Brandão com um resultado tão desnivelado quanto revoltante, em função das causas e consequências, sentimentos e acontecimentos que todos tivemos oportunidade de debater no nosso grupo da rede whatsapp.
MVP: Zé Manel. Foi demasiado grande para uma equipa tão pequena. Um grande louvor para o Piruica para a grande primeira parte que fez e ao Becas pelo sacrifício que fez em ir para a baliza. Muito bem Filipe e Rui Belinha na parte basculante do jogo. Obrigado a todos que foram, perdemos o jogo, mas fomos grandes, em vontade, disponibilidade e responsabilidade.
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