Rui Oliveira, Rodrigues, Rui Belinha, Filipe, Becas, Hélder Rocha, Luís Faneca (1g),
João Norte, Samu, Sérgio Nuno (1a) e Dias (1g, 1a). Jogaram ainda: Guerra, Januário, Hélder Gomes e Luís Montenegro (1g)
No segundo jogo da época, e como coe-anfitrião juntamente com os amigos do SC Espinho, da equipa madeirense do AD Machico, o Paços de Brandão deu uma boa resposta e fez globalmente um bom jogo. Tratou-se de num jogo bastante intenso e com um ritmo surpreendentemente elevado, ao qual a grande maioria dos jogadores brandoenses corresponderam bem.
A equipa madeirense pareceu sempre mais organizada e melhor preparada fisicamente, mas no entanto, se eram mais perigosos no ataque com constantes diagonais e bem dotados técnica e fisicamente, eram também algo permissivos no seu meio campo defensivo, pois concediam demasiado espaço, que Sérgio Nuno, Dias, Luís Faneca e sobretudo Hélder Rocha souberam aproveitar, envolvendo a restante equipa numa exibição agradavelmente positiva. O Paços de Brandão adiantou-se no marcador por intermédio de Luís Faneca, depois de combinar bem com Dias, apareceu isolado na grande área descaído sobre a esquerda e à saída do guarda redes desviou para o fundo da baliza. Antes, já Rui Oliveira tinha brilhado com uma excelente defesa para canto. Ao intervalo o resultado de 1-0 traduzia um ligeiro ascendente da equipa verde e branca, que neste jogo até alinhou com o equipamento alternativo de cor preta.
A segunda parte trouxe mais dificuldades ao Paços de Brandão, que quase desde o início teve mais dificuldades para controlar o jogo, pois o Machico entrou totalmente disposto a dar a volta ao marcador, e por diversas vezes esteve perto de o conseguir, mormente em lances de bola parada, onde criavam efectivamente perigo. Um erro individual de Januário esteve na origem do golo do empate da equipa madeirense, mas a igualdade duraria poucos minutos, depois de Sérgio Nuno ter sido derrubado na grande área, depois de um raide tão característico dele. Encarregado da marcação da grande penalidade, Sérgio Nuno que nunca tinha desperdiçado um castigo máximo nos veteranos, desta vez perdeu essa imaculada virgindade, permitindo a defesa do guarda redes, mas o reforço Luís Montenegro, rápido a reagir, recarga para o fundo da baliza. Daqui e até ao fim do jogo, este ficou totalmente partido, com com o golo a poder acontecer em qualquer baliza, tantos foram os desequilíbrios. E foi num roubo de bola de Sérgio Nuno, ao defesa central, de forma comprometedora em zona proibida, que isolado, ladeado de Luís Montenegro e Dias, à saída do guarda redes, oferece o golo a Dias, que assim sentenciou a partida.
MVP. Hélder Rocha. Deu continuidade à boa exibição do sábado passado, mostrando frescura, autoridade, segurança, funcionando como um pêndulo para a equipa. Enquanto esteve em campo, foi sempre um porto seguro para a bola.
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