Sábado 3 de Fevereiro, jogo realizado no Estádio Dª Zulmira Sá e Silva, em Paços de Brandão
CD
Paços Brandão
Rui,
Hélder Gomes, André Belinha, Filipe, Paulinho, Becas, Luís Faneca, Januário, Samu, Dias e Sérgio Nuno (1g/p).
Jogaram ainda: Guerra, Rodrigues, Zé Manel, Hélder Rocha, João Norte, Kaká, Alex e Gustavo (1g).
Paços de Brandão e
Feirense empataram num jogo emotivo que acabou mais cedo do que o previsto e
envolto em polémica, uma vez que alguns jogadores do Feirense e o próprio treinador,
em discordância com a validação de um golo ao Paços, abandonaram inexplicavelmente o terreno
de jogo, desrespeitando totalmente o árbitro, os adversários e os seus colegas
que lá permaneceram! A decisão de abandonar foi tão infeliz e infantil quanto
despropositada, uma vez que o lance em questão foi tão normal como parece ser isento
de qualquer ilegalidade. O jogo, até então bem disputado, frenético e muito competitivo
terminou aí.
O Paços de Brandão não venceu,
não foi vencido, nem ficou convencido com as lamentáveis atitudes e afirmações de
alguns elementos do Feirense, que acabaram com o jogo a pretexto de nada, e, inclusivamente
abdicaram de exercer a responsabilidade de quem deve dar o exemplo! Faço notar
que o Paços de Brandão já jogou toda uma segunda parte na Feira em dificuldades com apenas nove atletas
fruto de lesões, já lá jogou completamente às escuras, já lá jogou sem árbitro e sem juízes de linha e já teve decisões das leis de
jogo que discordou e em que se sentiu prejudicado, mas em nenhuma dessas
situações abandonou o terreno de jogo.
Na primeira parte a equipa
da casa começou melhor, com o primeiro lance de golo a pertencer a Sérgio Nuno,
que fez um raide espectacular pela linha defensiva contrária e que terminou com um remate ao
poste com a recarga a ser travada no limite por um defesa. Respondeu o
Feirense, e logo com um golo, a castigar o deficiente posicionamento defensivo do
lado direito da equipa do Paços de Brandão. O jogo continuava repartido, sem
domínio definido, e o Paços de Brandão conseguiu chegar ao empate, numa grande
penalidade conquistada por Samu e convertida por Sérgio Nuno. A primeira parte
foi emotiva, movimentada, com as duas equipas a procurarem superiorizar-se uma
à outra, mas o equilíbrio foi a nota dominante.
Na segunda parte a história
não foi muito diferente, pois a toada do jogo não se alterou. Começou melhor o
Paços de Brandão, com algumas aproximações perigosas à área, mas sem criar
verdadeiramente a sensação de golo. O Feirense foi crescendo e teve o seu
melhor período, e até conseguiu chegar ao golo, mas foi anulado por fora de
jogo. Pouco tempo depois, e moralizado pelo lance anterior, o Feirense colocou-se
efectivamente em vantagem, num grande pontapé de fora da área que ainda foi à
barra e surpreendeu Rui. Golaço! Logo a seguir a vantagem podia ter sido
ampliada, mas o avançado feirense cara a cara com Rui, deslumbrou-se e perdeu
um golo feito. Como é costume dizer-se, quem não marca geralmente sofre, e o
Paços de Brandão chegou ao empate, num golo de Gustavo, que aproveitou um bom
trabalho de Guerra na pequena área, que de costas, conseguiu rodar e chutar
para a baliza, com a bola ainda a desviar num defesa e passar pelo guarda-redes,
que ficou mal na fotografia, não tendo reflexos para impedir que a bola
chegasse a Gustavo, que ao segundo poste, vindo de trás, apenas teve que
encostar para fazer um golo fácil. Depois aconteceu o que já descrevi no início
desta crónica.
Resultado justo numa
arbitragem regular.
MVP. Rui. Segurança e
solidez que enche e fecha a baliza. Grande regresso. É o grande reforço de
inverno.
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