Sábado 16 de Novembro, jogo realizado no Estádio Dª Zulmira Sá e Silva
CD Paços Brandão
Rui, Rodrigues, Filipe, André Belinha, Paulinho (1g), Luís Faneca (1a), Januário, Joaquim Neto, Gustavo , Guerra (1g) e Dias (1a).
Jogaram
ainda: João Norte, Alex, Terinho, Zé Gusto e Sérgio Nuno.
Foi um grande jogo de futebol a que as duas equipas se entregaram com intensidade, virilidade, velocidade e que resultou numa vitória muito difícil do Paços de Brandão por 2-0, frente a uma equipa do Mangualde muito bem organizada, evoluída tecnicamente e bastante bem do ponto de vista físico.
Os primeiros 30 minutos do jogo foram dominados pelo Mangualde, que criou por diversas vezes ocasiões de golo que foram sistematicamente negadas por Rui, que fez uma grande exibição, recheada de várias grandes defesas, plenas de segurança e agilidade. O Paços de Brandão, a espaços, conseguia libertar-se da pressão adversária, quase sempre por Dias, e por duas vezes quase conseguia fazer golo, mas o guarda redes adversário venceu esses duelos. O habitual matador desta vez não marcou, mas assistiu Guerra para golo (já merecido, pois esta época tem sido particularmente aziago com os postes das balizas adversárias) colocando a equipa da casa na frente do marcador. Uma desvantagem que talvez o Mangualde não merecesse, mas o que conta é a eficácia.
A segunda parte começou diferente, o Paços menos subido, mas com processos mais simples para chegar à frente. E foi dessa forma que Paulinho obteve o segundo golo, isolado a passe de Luís Faneca, partiu do seu meio campo em velocidade e com a bola sempre dominada, à saída do guarda redes adversário, não perdoou. As alterações feitas na equipa, resultantes de lesões (Zé Gusto e Sérgio Nuno) obrigaram a que Guerra fizesse mais adaptações e alterações tácticas do que o previsto e recomendado. A equipa abanou um pouco, sofria, mas aguentava-se. Rui mantinha a bitola alta, e a linha média e defensiva mostrava também capacidade de dar boa resposta, com solidariedade entre sectores e sentido prático. Até ao fim o perigo rondou sempre a área brandoense, mas o Paços de Brandão sempre que podia explorava o adiantamento adversário e também podia ter chegado ao terceiro golo.
Boa arbitragem.
Bom resultado para o Paços de Brandão. Não foi, naturalmente, um bom resultado para o Mangualde. Não podia ser. Mas foi um bom jogo. Daqueles em que todos puderam sair satisfeitos,
sem quaisquer sentimentos de culpa.
A terceira parte aconteceu no SoundRest, junto ao Clube de Ténis, e correspondeu às expectativas.
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