A aposta num sistema híbrido 3x4x3 foi motivada pelas características dos jogadores disponíveis, e a resposta dada na primeira parte foi muitíssimo positiva, com a equipa brandoense a jogar um futebol bem organizado, bem apoiado e aguerrido.
Não surpreendeu que o Paços chegasse à vantagem, por Paulinho num magnífico chapéu depois de se ter isolado a passe de Sérgio Nuno na sequência de uma bela transição. O domínio brandoense era inspirador, e os lances de golo iam surgindo a bom ritmo, e Paulinho, por vezes deslumbrado, ficou a dever a si próprio mais dois ou três golos. Num pontapé de canto marcado por Hélder Gomes, André Belinha de cabeça aproveitou uma saída em falso do guarda redes para fazer o 2-0 com que se chegou ao intervalo. Resultado escasso para o que as duas equipas produziram.
Na segunda parte a equipa do Joane acordou para o jogo, e entrou mais acutilante e dinâmica, com mais chegada à baliza defendida por Rui Oliveira. Fruto das alterações introduzidas pelo Mister Rui Belinha para rodar os jogadores, o Paços Brandão não conseguia nesta altura ter bola nem sair para o ataque com perigo. O Joane reduziu para 1-2 num espetacular remate de fora da área com a bola e entrar junto ao ângulo superior da baliza. Depois de estabilizar e fazer algumas correções, o Paços Brandão voltaria a serenar e a repor a diferença de dois golos no marcador. Henrique Araújo em boa posição permitiu a defesa do guarda redes do Joane, mas na recarga assistiu de calcanhar para Sérgio Nuno marcar sem oposição. Ainda antes do final, o Joane voltaria a conseguir reduzir para 2-3, mas não haveria tempo para muito mais.
Vitória justa
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