O Paços de Brandão recebeu e venceu a equipa EF Rui Dolores por 1-0, num jogo mal jogado, pobre de ideias, fraco de intensidade, mas cuja justiça da vitória é inequíoca.
A primeira parte do Paços foi algo atabalhoada, por vezes estranha até, mas mesmo assim foram desperdiçadas algumas oportunidades, mormente pelo trabalho de pressão exercida à saída de bola da equipa de Travanca, que por várias vezes perdeu a bola em zona proibida. Dessa forma criaram-se três flagrantes oportunidades que foram desperdiçadas de forma displicente por João Norte, Sérgio Nuno e Pascoal. O nulo ao intervalo penalizava o Paços de Brandão e a sua ineficácia, pois teve sempre mais posse de bola e mais remates, apesar de algumas tentativas de contra ataque da equipa da EF Rui Dolores, que foram bem controladas pela defesa brandoense.
A segunda parte não foi muito diferente da primeira, com a excepção da equipa da EF Rui Dolores se fechar bastante ao meio, também já com alguma quebra física, permitindo que o Paços tivesse disponível duas grandes avenidas nas faixas laterais, que não foram tão bem aproveitadas pelos brandoenses como deveriam ter sido. O golo do Paços de Brandão começou num corte autoritário de André Belinha, que serviu Alex na esquerda, este faz um cruzamento para a área, mas guarda redes largou a bola para a frente e Guerra, atento, ainda tentou fazer golo, mas a bola ressaltou num jogador que se interpôs ao seu remate, e sobrou para João Norte, que em boa posição não perdoou, colocando o Paços na frente do marcador. O EF Rui Dolores ainda reagiu e tentou o empate, mas a defesa brandoense, bem liderada a partir de trás por Rui, não o permitiu.
Vitória justa, num jogo sem grandes destaques individuais ou colectivos. Boa arbitragem. Bom convívio.
MVP. André Belinha. Jogo sóbrio, com vontade, atento e sem falhas, e até com algumas iniciativas atacantes, como na primeira parte, em que foi à linha de fundo cruzar após jogada individual e a preponderância no lance que que deu a vitória ao Paços, com um grande e arriscado corte. No culminar de uma semana difícil para ele, por dificuldades em lidar com problemas de saúde e notícias de exames complementares de diagnóstico, do que resultaram em dois desmaios 48h antes do jogo, demonstrou que se soube reencontrar a si próprio a jogar futebol, na companhia dos seus amigos, apoiado pela família. Um bom exemplo.
Um forte abraço a todos.
Excelente reportagem, parabéns. No entanto uma pequena correção em relação ao lance do golo. Em primeiro lugar a jogada é pela direita e em segundo lugar o cruzamento é do Helder Gomes! Eu sei que sou discreto, mas o seu a seu dono! Um Abraço
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