CD
Paços Brandão
Rui,
Rodrigues, André Belinha, Hélder Rocha, Alex, Zé Manel, Januário, Luís Faneca,
Gustavo, Sérgio Nuno e Guerra. Jogaram ainda: Samu e João Norte.
O Paços de Brandão deslocou-se a Bustelo e perdeu por 3-0, num jogo em que os erros individuais dos brandoenses ditaram o desfecho final.
A história de equívocos começa ainda no primeiro tempo, quando Rui saiu inadvertidamente da baliza para dobrar os centrais, mas não calculou bem o tempo de saída, e foi penalizado com um golo de chapéu aí a uns bons 35m da baliza, junto à linha lateral... O Paços de Brandão jogou quase sempre no seu meio campo ofensivo e tentava corrigir o resultado, mas a pouca objectividade, pouco critério no passe e alguma precipitação impediram resultados práticos, pese o maior controlo do jogo nesse período.
A segunda parte trouxe uma equipa brandoense mais empenhada, esclarecida e objectiva, com Sérgio Nuno a não conseguir materializar quando se encontrava isolado. Mas no melhor período do Paços, surgiu a "traição" de Hélder Rocha. Numa saída de bola falhou um passe lateral, que foi interceptado pelo avançado do Bustelo que completamente isolado não perdoou. O golo foi um balde de água fria que travou o ímpeto e entusiasmo da equipa. A perder por 2-0, num futebol mais esforçado do que planeado e criterioso, com o jogo partido a meio campo o golo podia acontecer nas duas balizas, pois o Paços já jogava só com três defesas. E num lance em que Januário decidiu oferecer um "doce" o Bustelo obteve o terceiro golo, sentenciando a partida. Daí até ao fim, o Paços de Brandão não criou uma verdadeira situação de perigo e ia comprometendo várias vezes na defesa, valendo Rui e André Belinha para impedirem um resultado mais volumoso.
Derrota justa, com o Paços de Brandão a sair de cena com uma pálida imagem do seu valor e vergada por três golos resultantes de três erros individuais e muita discussão à mistura.
MVP: Luís Faneca. Não foi o seu melhor jogo, não marcou, não assistiu, não evitou golos, mas tentou sempre empurrar a equipa para a frente (até lançando a bola dentro de campo 1 metro e ainda reclamando o irreclamável!). Escolha de MVP inflacionada pela atitude de inconformismo, e mais ainda pela atitude dos seus companheiros de sector, que pareciam jogar com camisolas diferentes, tantas vezes discutiam e evitavam passar a bola... Bom jogo de André Belinha que bem podia também ter sido o MVP.
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