O Paços de Brandão recebeu e goleou o Palmeiras, por 6-1, mantendo uma incrível média de 3,9 golos marcados por jogo, sendo que só nos últimos 4 jogos marcou 24 golos! Nota de destaque muito positiva é a média de golos sofridos, apenas 1,1 por jogo!
A equipa brandoense venceu e convenceu neste jogo contra a equipa bracarense do Palmeiras, mas, apesar do resultado final o fazer supor, nem tudo foram facilidades.
O Paços de Brandão entrou melhor, dominou e não foi surpresa conseguir chegar cedo ao golo, por intermédio de João Norte, a desviar oportunamente para a baliza uma bola perdida na pequena área no seguimento de um livre lateral. Numa excelente jogada individual de Zé Manel, que com toda a pujança tudo levou à frente e os restantes jogadores que encontrou desviou do seu caminho com excelentes fintas, isolou Dias, que com toda a frieza fez o segundo golo da equipa verde e branca. Quando Zé Manel decide jogar e concentrar-se em si próprio e ajudar os colegas, acontece isto, qualidade, segurança em posse, linhas de passe e tranquilidade. Destaque para um remate a mais de 40m da baliza de um jogador do Palmeiras, que viu Rui adiantado, mas a bola caprichosamente foi ao poste. Seria um golo olímpico!
Depois, na segunda parte, com as mudanças na equipa, o jogo ficou um pouco menos organizado, mas o domínio da equipa do Paços foi ainda mais evidente, fruto da grande mobilidade de Sérgio Nuno e Luís Faneca. O golo brandoense, tal como na primeira parte, adivinhava-se. Guerra entendeu-se bem com Dias e este já na grande área, rematou sem hipóteses, fazendo o 3-0, para logo a seguir, em mais uma excelente jogada colectiva, Kaká, ganhou a linha de fundo e cruzou com conta, peso e medida para uma finalização a preceito de cabeça de Luís Faneca, tal e qual como ponta de lança letal! Estava feito o 4-0. O Palmeiras aproveitou algum relaxamento da equipa da casa, e reduziu para 1-4, tentando ainda entrar na discussão do resultado. Mas não durou muito essa intenção, pois tomando novamente as rédeas do jogo, o Paços de Brandão voltou a comandar as hostes e Sérgio Nuno podia ter feito golo, não conseguiu, mas depois redimiu-se, pois fez o que quis da defesa do Palmeiras e cruzou para Guerra, que rápido a reagir, surge ao segundo poste, e num remate violento de primeira, coma bola a bater no chão, fez o 5-1. Dúvidas desfeitas, ainda deu para Zé Manel fazer o gosto ao pé, após um roubo de bola em zona proibida, fez um golo de antologia, um chapéu de longe, em arco, que bateu o desamparado guarda redes do Palmeiras.
Vitória justa, com um arbitragem tranquila e um jogo sem casos.
MVP. Zé Manel. Quando quer, é único, essencial e naturalmente excelente. Para manter! É um desafio que lhe lanço.
Jantar no Restaurante Brasão, com satisfação geral do serviço num bom clima de companheirismo.
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