Sábado 20 de Janeiro, jogo realizado no Estádio Dª Zulmira Sá e Silva, em Paços de Brandão
CD
Paços Brandão
Kaká, Rodrigues, André Belinha, Rui Belinha, Paulinho (1a), Becas, Luís Faneca, Samu (1g), Januário, João Norte e Sérgio Nuno (4g/1p, 1a). Jogaram ainda: Guerra (1g), Hélder Gomes, Filipe, Alex (1g), Hélder Rocha, Zé Manel e Gustavo (1g, 2a).
O Paços de Brandão goleou a Académica de Espinho por 8-3, mas esteve muito tempo a perder por 0-1, numa primeira parte muito desinspirada da equipa brandoense, que terminou com uma vantagem tangencial de 3-2, para na segunda parte cilindrar o adversário com cinco golos.
O Paços de Brandão iniciou o jogo praticamente a perder, fruto de um sono colectivo inexplicável, que originou o golo inaugural da Académica, na sequência de um mau corte de André Belinha. A desvantagem no marcador espicaçou os jogadores do Paços, que aumentaram o ritmo do jogo. O primeiro golo do Paços demorou bastante tempo a acontecer, e pertenceu a Sérgio Nuno, na transformação de uma grande penalidade a punir falta sobre Samu. Pouco depois, numa bola perdida na grande área após um pontapé de canto, num bom trabalho e num remate à meia volta, Sérgio Nuno fez o segundo. O terceiro golo pertenceu a Samu, num violento remate que bateu num defesa e desviou para o fundo baliza. Antes do intervalo a Académica de Espinho reduziu, num desvio de cabeça que apanhou toda a defesa mais uma vez a dormir!
O intervalo fez bem ao Paços de Brandão que entrou em campo com outra postura, espicaçados pelo atrevimento espinhense e não demorou a castigar vigorosamente o seu adversário, que já estava em défice físico e de concentração, pois os seus jogadores preocupavam-se mais em discutir com os adversários e árbitro do que propriamente em jogar. Quase todos os lances eram motivo de discussão, mas felizmente que os jogadores da equipa da casa se superiorizam e golearam, também nesse capítulo, pois não reagiram às constantes provocações. A segunda parte foi de sentido único. O quarto golo pertenceu a Gustavo, que empurrou para golo, após uma excelente jogada individual de Sérgio Nuno, que dinamitava todo o ataque. Os papéis inverteram-se depois, com Gustavo a cruzar para uma finalização sublime de cabeça de Sérgio Nuno. A Académica reduziu numa desatenção de Hélder Gomes, para depois, e fulgurantemente, a equipa brandoense disparar no marcador até aos oito golos: o sexto golo foi de Sérgio Nuno, que completou o seu poker a passe de Paulinho, o sétimo pertenceu a Alex após passe de Gustavo e o oitavo golo pertenceu a Guerra, num remate rasteiro de fora da área.
A diferença no marcador reflecte a diferença de valor entre as duas equipas, pese a réplica da equipa da Académica a ter disfarçado, até aos 10' da segunda parte.
MVP: Sérgio Nuno. 4 golos e 1 assistência. Uma palavra define-o quando se dedica ao jogo: enorme.
É essencial à equipa, em todos os lugares que possa ocupar, dentro e fora de campo. Insubstituível.
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