Sábado 28 de Outubro, jogos realizados no Estádio Dª Zulmira Sá e Silva
CD Paços Brandão (2)
- Paredes de Bairro (0)
Sérgio Nuno, Hélder Gomes, André Belinha, Filipe, Paulinho (1g), Becas
(1g), Hélder Rocha, Samu, Gustavo, Zé Manel e Guerra.
Jogaram ainda: Kaká, Dias, João Norte, Rui Belinha, Luís Faneca e Januário.
No primeiro jogo do torneio, a equipa da casa levou de vencida a equipa
bairradina por 2-0, num jogo difícil, nem sempre bem jogado, com maior domínio
do Paços de Brandão face a um adversário que vendeu cara a derrota. Depois de
um período em que a equipa da casa fazia por chegar ao golo, mas sem o
conseguir, o primeiro golo do Paços de Brandão aconteceu de forma fortuita, e
pertenceu a Becas, que atento e oportuno, aproveitou uma falha do guarda redes
que largou uma bola na grande área, para obter um golo fácil. Em vantagem, o
Paços de Brandão procurou dilatar o marcador, mas a ineficácia na finalização
de Januário em óptima posição e uma bola ao poste de Kaká, impediram-no. De
pontapé livre directo, num lance em que o guarda redes podia ter feito melhor,
Paulinho acabou por tirar todas as dúvidas sobre o vencedor da partida,
colocando o resultado final em 2-0. Vitória brandoense naturalmente justa.
MVP. Becas. Muito presente em todas as fases do jogo e desbloqueou-o com o
primeiro golo. Bem fisicamente e criterioso na entrega e ocupação dos espaços.
CD Paços Brandão- Joane (0)
Sérgio Nuno, Rodrigues, Rui Belinha, Filipe, Alex, Hélder Rocha, Samu, Januário, Luís Faneca (1a), João Norte e Dias (1g).
Jogaram ainda: Paulinho, Gustavo (1a), André Belinha (1g), Guerra e Hélder
Gomes e Zé Manel.
Para vencer o 1º torneio que organizava, o Paços de Brandão estava obrigado a
ganhar ao Joane, fruto do "goal average" desfavorável (-2). Com a firme intenção
de alcançar a vitória, os brandoenses entraram no jogo com o propósito de cedo se colocarem em vantagem, o que que efectivamente conseguiram, repetindo o resultado do primeiro
jogo (2-0), e dessa forma conquistaram o torneio. Não foi um jogo fácil dada a
boa réplica da equipa do Joane, pois, se até ao primeiro golo da equipa
brandoense, num excelente golpe de cabeça de André Belinha em livre lateral cobrado
por Luís Faneca, a iniciativa de jogo e pendor atacante pertenciam ao Paços, depois
de estar em desvantagem, a equipa do Joane mudou o chip, e tornou-se bem mais
perigosa, aproveitando alguns erros individuais e alguma precipitação dos
jogadores do Paços de Brandão, quer no ataque (desperdício incrível de João
Norte isolado na cara do guarda redes), quer na defesa, onde Sérgio Nuno quase
imitava a falha do guarda redes do Paredes de Bairro e que deu origem ao
primeiro golo do Paços, no primeiro jogo. Nesta altura do desafio, o Joane
carregava na busca do golo e criava (real) perigo. O jogo estava partido, e o
Paços de Brandão inexplicavelmente tinha descido as linhas, deixando o seu meio
campo despovoado e naturalmente em menor número. A equipa da casa era incapaz
de estancar os constantes movimentos atacantes dos avançados do Joane,
especialmente Seninho, o elemento mais desequilibrador, que sofreu várias
faltas na imediação da grande área, sendo que cada livre era percepcionado e
vivido com alguma tensão e sensação de perigo pelos jogadores do Paços de
Brandão (até pela falta de um guarda redes de raiz, louvando-se a apetência do
Sérgio Nuno, mas efectivamente não é o Rui). O Paços de Brandão conseguia
resistir, a custo, vivendo ofensivamente apenas de bolas colocadas no espaço
vazio, nas costas da defesa adversária, tentando explorar o adiantamento da
equipa do Joane a velocidade de Paulinho e Gustavo. E foi assim que surgiu o
segundo golo brandoense. Gustavo ganhou a linha de fundo, entra na grande área
e oferece o golo a Dias, que colocou o resultado em 2-0, e sentenciou o jogo e
consequentemente o torneio.
MVP: Luís Faneca. Excelente jogo, muito bem a distribuir, bem a encurtar
espaços quando foi necessário e a contemporizar quando era necessário esfriar o
jogo. Um assistência para golo e grande qualidade de passe.
PS1. Uma palavra de satisfação e regozijo para o bom jantar e excelente
convívio entre as três equipas.
PS2. Uma palavra de grande apreço para o Gustavo que não regateia esforços para
que tudo corra pelo melhor.
PS3. A ausência de Rui na baliza fragiliza duplamente o Paços de Brandão, pois
se Sérgio Nuno é competente na baliza para o substituir mas não dá a segurança
de Rui, por outro lado, amputa a equipa do seu elemento mais desequilibrador,
criativo e decisivo (quando quer).
PS4. Fui acusado (ameaçado) por vários elementos da equipa de parcialidade nas
crónicas, mas tal como o Francisco J. Marques diz "alguns acham que têm um
direito divino a ser diferentes", pelo que ou aceitam a minha verdade, que
estará naturalmente enviesada por mim e pela convivência comum, ou, caso
contrário, entro em blackout e limito-me ao básico de publicar os resultados.
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