Vitória inequívoca do Paços de Brandão, que se apresentou em campo com uma formação algo "retocada", e mesmo assim, conseguiu mostrar bom futebol e impor uma goleada à equipa do GD Ribeira D'Ouro (6-2), que só a espaços conseguia importunar a baliza de Rui.
A primeira parte correspondeu ao melhor período do Paços de Brandão, e traduziu-se na obtenção de cinco golos. Por cima dos acontecimentos desde o apito inicial, acutilantes e sempre com perigo, o Paços de Brandão chegou à vantagem por intermédio de Sérgio Nuno, num bonito chapéu que aproveitou o adiantamento do guarda redes. Pouco tempo depois, na sequência de um pontapé de canto batido por Luís Faneca, André Belinha subiu mais alto do que todos e ao segundo poste, desviou de forma certeira para o fundo das redes, fazendo o segundo golo dos brandoenses. Com aparente facilidade e naturalidade, as oportunidades surgiam criadas pelos jogadores do Paços, mas também pelo aproveitamento de erros da defesa adversária, e sem surpresa, a goleada começou a tomar forma. O 3-0 surgiu quando Samu lançado na esquerda, serviu Sérgio Nuno, que encostou para mais um golo na sua conta pessoal. Atarantada, a defesa vidaguense facilitava e Dias não perdoou um mau passe do guarda redes, e fez o quarto golo. O quinto golo acontece depois de uma bonita troca de bola no ataque do Paços de Brandão, com Dias a solicitar a entrada de Samu, e este isolado, contornou o guarda redes e "picou o ponto". Antes do intervalo a equipa da casa reduziu através de um oportuno desvio ao primeiro poste, numa jogada de contra ataque, que o meio campo do Paços de Brandão não foi lesto a parar nem sequer contrariar. Ao intervalo o 5-1 não escandalizava.
A segunda parte foi mais equilibrada, pois a equipa da casa pareceu querer dar uma outra imagem e a equipa do Paços de Brandão ficou ainda mais condicionada, pois viu-se impedida de a refrescar com novos elementos, porque viu-se privada de Becas desde muito cedo no jogo, ainda na primeira parte (queixa de entorse no joelho, mas malandro, estava era a guardar-se para outros desempenhos nocturnos...), e depois, no início da segunda parte, também Samu teve de sair (queixas de mau estar e enjoos, muito provavelmente intoxicação por inalação do próprio perfume que teima em usar nos jogos) e ainda Sérgio Nuno (claramente por culpa do peso do vinho e da aguardente que já lhe tinham descido para as pernas, e que lhe provocaram cãibras). Nesta segunda parte, o jogo como quase sempre tem acontecido, tornou-se anárquico, totalmente partido e com constantes bolas colocadas nas costas da defesa contrária. E assim surgiu o 6-1. Bola metida em Gustavo, que faz um cruzamento para a pequena área, aparecendo Dias a desviar para o fundo da baliza do desamparado guarda redes da equipa transmontana. Houve ainda tempo para a equipa da casa atenuar a derrota, com mais um golo, fixando o marcador em 6-2.
MVP: Dias (2 golos, 1 assistência, grande disponibilidade física e atitude altruísta).
Triunfo justíssimo e sem margem de discussão para a equipa do Paços de Brandão, que se não tivesse sido tão perdulária teria alcançado um resultado bem mais desnivelado. Uma palavra de grande apreço para a equipa da casa, quer pelo esforço desenvolvido dentro de campo, nunca virando a cara à luta, quer pela simpatia e qualidade com que recebeu a comitiva brandoense, fazendo da hospitalidade um ponto de honra. Essa foi a sua vitória. A eles o nosso obrigado, e até breve.
Nota importante: Por deliberação da direcção, passa a ser estritamente proibido o uso da sanita dentro do balneário antes dos jogos para eliminar os dejectos, principalmente se tiver existido almoço convívio antes. Para terem uma ideia da gravidade da situação, o nível de metano era tão tóxico, que até moscas foram encontradas inconscientes no chão da casa de banho! Não esqueçam esta máxima: "Viajar é bom, mas cagar em casa é sensacional!".
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