CD
Paços Brandão
Rui, Rodrigues,
Rui Belinha, Filipe, Paulinho, Luís Faneca, Januário, Gustavo, Samu (1a),
Sérgio Nuno (1a) e Dias (2g). Jogaram ainda: Piruica e Zé Artur.
Num dia de
muito calor, o Paços de Brandão deslocou-se à Régua, tendo perdido por 5-2,
resultado injusto e também castigador, pois apesar de se apresentar com uma
equipa muito desfalcada, a equipa brandoense vendeu muito cara a derrota, que
só se confirmou nos minutos finais do jogo.
O Paços de
Brandão entrou muito bem no jogo, compacto e com capacidade de criar perigo
junto à baliza do Régua. Sem surpresa, o golo acabou por acontecer, por Dias de
cabeça ao segundo poste, dando melhor seguimento a um grande cruzamento de
Samu. Ainda na primeira parte, a equipa verde e branca viu ser-lhe anulado um golo
por um fora de jogo muito duvidoso, pois Filipe aproveita uma defesa incompleta
do guarda redes num pontapé de canto, para recarregar com sucesso para o fundo
da baliza. Ao intervalo o resultado era favorável ao Paços de Brandão, por 0-1.
A segunda parte
foi madrasta para a equipa do Paços de Brandão. O Régua entrou bem melhor e de
forma pragmática deu a volta ao resultado. O golo do empate, fruto de uma
grande jogada colectiva, era o prenúncio das dificuldades da equipa do Paços, que se confirmariam
mais tarde. Para mais, os erros defensivos comprometedores foram fatais. Primeiro foi Filipe
quem falhou um atraso para Rui e na tentativa de emendar o erro, comete falta
para grande penalidade, que o Régua não desperdiçou. No melhor período da
equipa da casa, surge o 3-1, numa bonita tabela e finalização irrepreensível a
não dar hipóteses a Rui. Acossados pela desvantagem, os jogadores brandoenses,
em desvantagem pelo reduzido número de substitutos e vergados pelo calor, ainda
conseguiram reduzir, por Dias, depois de ter sido isolado por Sérgio Nuno, contornou o
guarda redes, e apertado por um defesa consegui fazer golo, reduzindo para 2-3. E quando tentavam
tudo por tudo para chegar ao empate, que até podia ter acontecido, não fora Dias em
óptima posição ter rematado por cima da barra, eis que Rui, em dois lances
idênticos (!), ao tentar jogar com os pés fora da área, entrega o ouro ao bandido,
oferecendo, claramente os dois golos ao Régua, que assim conseguiu vencer
confortavelmente um jogo, cuja diferença final de três golos, é, manifestamente exagerada.
Destaque para a
atitude de correcção máxima dos jogadores das duas equipas, que se traduz num grande exemplo
para como devem acontecer os jogos de futebol veterano.
Destaque também
para o bom jantar no Restaurante Maleiro, bem servido e bem regado, como sempre, em ambiente de grande amizade entre as duas equipas.
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