Sábado 17 de Junho, jogo realizado no Estádio do Joane
Derrota ingrata para a equipa do Paços de Brandão, que só se pode queixar de si mesma, pois tantas e tão claras foras as oportunidades de golo criadas e sucessivamente desperdiçadas.
Na primeira parte a equipa do Paços de Brandão foi sempre mais perigosa, pois possuía na frente atacante unidades muito rápidas e que frequentemente se colocavam em posição de criar grande perigo. Assim, numa dessas vezes, Paulinho foi travado à entrada da grande área quando já se encaminhava isolado para a baliza. Também se registaram alguns cruzamentos perigosos que não tiveram a melhor sequência. Numa outra flagrante ocasião de golo, Paulinho em boa posição, opta pelo remate em vez de assistir o seu companheiro em melhor posição, com a bola a sair ao lado da baliza. Tratava-se do período de maior fulgor brandoense, e Luís Faneca rematou de longe, com a bola a bater com estrondo no poste. Ainda antes do intervalo, Guerra obrigou o guarda redes a uma boa defesa, mas momentos antes, a grande perdida do jogo: primeiro Paulinho falha a emenda para a baliza em boa posição, com a bola a sobrar para Alex ao segundo poste, que remata de primeira para fora. Foi demasiado desperdício em tão pouco tempo. Na primeira parte, só por uma vez Rui foi obrigado a intervir, e fê-lo com a habitual qualidade, realizando uma grande defesa para canto.
A segunda parte começou praticamente com o golo do Paços de Brandão. Rui pontapeou para a frente, João Norte ilude o seu adversário direto com uma simulação, e a bola sobra para Gustavo, que corre isolado para a baliza e finaliza com um chapéu picado de grande classe. Nos momentos seguintes, o Paços de Brandão podia ter dilatado o marcador, mas Gustavo isolado, deslumbrou-se e rematou para fora. Nos minutos seguintes, a equipa do Paços de Brandão controlou o jogo a seu belo prazer, defendendo com critério e qualidade e saindo para o ataque sempre com perigo. Paulinho mais uma vez isolado optou pelo remate, para mais uma defesa do guarda redes, para pouco depois, em superioridade numérica, em jogada de combinação entre Gustavo, João Norte e Paulinho, este se embrulhar com a bola e perdê-la, quando tinha os dois companheiros em boa posição de finalização. Destaque ainda para uma jogada de combinação pela direita, Gustavo cruzou para João Norte rematar de primeira ao primeiro poste, com a bola a dar sensação de golo, mas o remate saiu para a malha lateral. Mas como quem não marca geralmente sofre, e o Joane não desistia de chegar ao golo, este acabou por surgir, numa grande penalidade muito discutível. Os momentos seguintes ficaram marcados por uma desconcentração coletiva brandoense, que deu origem o segundo golo da equipa da casa. Numa tentativa férrea de pelo menos não perder o jogo, o Paços de Brandão alterou o seu esquema de jogo e por pouco não conseguia chegar ao empate. Primeiro num cabeceamento de Filipe na sequência de um pontapé de canto, com o golo a ser evitado in extremis por um defesa coma coxa/barriga (ainda se reclamou mão, mas sinceramente não me pareceu), e mesmo em cima do apito final, Alex isolado e só com o guarda redes pela frente permitiu a defesa.
Vitória feliz do Joane, que vingou a derrota sofrida em Paços de Brandão. Destaque negativo por algum excesso de linguagem e testosterona dentro de campo das duas equipas, mas que a responsabilidade, serenidade, amizade e boa vontade de todos tratou de corrigir logo após o jogo e no jantar convívio que se seguiu.
Sem comentários:
Enviar um comentário