E já são treze os jogos de invencibilidade, e mais uma vez foi voraz o apetite insaciável por golos da equipa brandoense. Desta vez foram seis golos, e o certo é que muitos ficaram por marcar. Vitória incontestável frente à estreante equipa do Taveiro, que ofereceu resistência apenas até ao segundo golo brandoense.
A primeira parte apenas esteve equilibrada nos primeiros quinze minutos, altura em que o poderio brandoense se começou a exacerbar, com algumas penetrações perigosas no reduto da equipa de Coimbra, mas o golo tardava. Eis que Samu travestido de abre latas, tratou de desbloquear o jogo com dois golos de rajada. O primeiro, aconteceu depois de um passe de Luís Faneca a rasgar a defesa contrária, e Samu não vacilou, abrindo caminho para a vitória. O segundo dá-se num lance individual, em que progride com a bola dominada desde a linha de meio campo, aguenta a carga do defesa e à saída do guarda redes desfere um remate rasteiro certeiro ao poste mais distante, quebrando o ânimo da equipa adversária.
A segunda parte foi de sentido único. A equipa visitante foi muito menos intensa e incapaz de travar as investidas dos jogadores do Paços de Brandão, principalmente de Gustavo, que parecia jogar sozinho, tal a liberdade que dispunha. O terceiro golo foi da autoria de Kaká, num remate já dentro da grande área, após um excelente trabalho individual de Sérgio Nuno. O quarto golo pertenceu a João Norte, a encostar para golo ao segundo poste, após cruzamento de Gustavo, ainda com Sérgio Nuno no primeiro poste a iludir a defesa e guarda redes contrários. O quinto golo foi obtido por Zé Manel, num remate à entrada da área na sequência de uma bola perdida após um pontapé de canto, em que o guarda redes parece mal batido. O último golo teve a autoria de Luís Faneca, com alguma sorte, na tentativa de realizar um cruzamento, colocou a bola na gaveta, consumando a goleada.
O poder de fogo brandoense queimou a equipa do Taveiro, que se revelou demasiado frágil perante o colectivo brandoense, pese a luta e resistência dada na primeira parte, mas quebrando definitivamente e irremediavelmente na segunda.
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