O Paços de Brandão deslocou-se à Beira Interior, mais concretamente à bonita cidade de Pinhel, e manteve a invencibilidade, conquistando uma vitória autoritária, por números bem expressivos.
A primeira parte foi mais equilibrada do que a segunda, com algumas boas oportunidades criadas pelas duas equipas, mas a eficácia de Rui na baliza brandoense foi mais uma vez inabalável, enquanto que na baliza do Pinhelense, o seu guarda redes também ia fazendo pela vida, retardando o golo do Paços de Brandão que se adivinhava. Já depois de feitas as primeiras alterações na equipa, surgiu o golo, já perto do intervalo, e sem surpresa. Zé Manel faz um cruzamento com conta, peso e medida para um belo golpe de cabeça de Marco Rocha na grande área, obtendo um belo golo.
Na segunda parte o Pinhelense ainda logrou chegar ao empate, numa desatenção de Samu que deixou o seu adversário finalizar para golo nas suas costas. No entanto, o melhor do jogo ainda estava para chegar. Numa reacção ao empate consentido, o Paços de Brandão carregou e partiu em busca do golo, que podia ter sido conseguido quase de imediato, mas Sérgio Nuno por duas vezes deslumbrou-se na cara do guarda redes e perdeu o golo certo. Melhor esteve Samu, que depois de uma falta rapidamente cobrada, cruza para uma cabeçada certeira de Guerra, que mantém a pontaria afinada nesta época. Logo de seguida foi Sérgio Nuno que foi rasteirado na grande área, e na transformação da grande penalidade, Dias, que já começa a recuperar os seus índices físicos e habitual eficácia, fez o seu primeiro golo da época. Em desvantagem, o Pinhelense tentava atacar, mas de uma forma desorganizada e descompensada. Naturalmente e com jogadores rápidos na linha da frente, e com um meio campo mais fresco e a actuar com pragmatismo, o resultado adquiriu aspecto de goleada fruto da inspiração de Gustavo, que alcançou um hat-trick. O primeiro foi obtido através de um chapéu de aba larga, depois de uma bola metida em profundidade de Sérgio Nuno. O segundo e terceiro da sua conta pessoal, foram obtidos isolado frente ao guarda redes, ambos a passe de João Norte. Outros golos ficaram por marcar, ora pela má opção do passe ou da sua qualidade, ora pela ineficácia na finalização.
Vitória inteiramente justa, frente a uma boa equipa, que soube reconhecer a superioridade brandoense, e apesar da derrota por números bem expressivos, foi capaz de oferecer uma recepção de convívio com grande simpatia, com gosto pelo bem receber e divulgar a sua bonita cidade e região, e sobretudo pela infindável disponibilidade para com a nossa equipa. Em nome de todos, o nosso muito obrigado.
PS. Nota elevada pela hospitalidade e simpatia ao staff da casa de turismo rural, Encostas do Coa, em Quinta Nova, Pinhel.
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