CD Paços Brandão
O Paços de Brandão logrou vencer a Sanjoanense por 3-2, num jogo pobre em qualidade, muito discutido, por vezes duro (ambas equipas) e mal arbitrado. Nem os golos se salvaram desta vez, uma vez que também alguns destes mereceram muita constestação.
Apesar de tudo, a espaços, a primeira parte ainda revelou algum bom futebol. Mais envolvente a manobra ofensiva da equipa da casa mas sem resultados práticos. O Paços de Brandão criava perigo sobretudo pelo seu lado esquerdo, onde Paulinho se destacava, assim como as unidades do meio campo Becas e Luís Faneca, que beneficiando da pressão alta exercida por João Norte e Dias, ganhavam constantemente a bola em posição privilegiada. Assim, numa boa tabela entre Dias e João Norte, o Paços de Brandão colocou-se à frente no marcador fruto de uma finalização cheia de classe de Dias. Pouco depois o Paços de Brandão enviou uma bola à barra sem que qualquer fora de jogo tenha sido assinalado, mas o árbitro decide desautorizar o assistente e marcar fora de jogo. Aqui começaram os problemas coma autoridade do árbitro, e com erros de arbitragem sucessivos e que motivaram queixas das duas equipas. Verdade seja dita, que os jogadores não facilitaram a tarefa do árbitro, pelo contrário, trataram de a complicar.
Infelizmente se na primeira parte já não abundou o fair play, então a segunda parte transformou-se numa verdadeira cacofonia de palavreado. Quanto ao jogo jogado, a Sanjoanense obteve o empate num autogolo de André Belinha, que na sequência de um pontapé livre lateral ao tentar pontapear a bola, desviou-a do alcance do guara redes Rui. O Paços de Brandão recolocou-se novamente em vantagem por Becas, aproveitando uma subida de Filipe que conseguiu desequilibrar a defesa contrária e fazer o passe decisivo. Este lance motivou muitas queixas da equipa da casa que reclamaram fora de jogo de Becas. Talvez condicionado por esse lance, e já pouco lúcido, o árbitro decide marcar um penalti muito, muito forçado, que a Sanjoanense aproveitou para restabelecer novo empate. A vitória dos brandoenses aconteceu mesmo ao cair do pano. Paulinho ganhou a linha de fundo, faz um cruzamento tenso que foi desviado por um defesa da equipa da casa impedindo a finalização de João Norte que toca na bola, sobrando para Gustavo, ao segundo poste de forma pouco ortodoxa (sinceramente parecia que se estava a espreguiçar ou a ter um espasmo...) introduzir a bola na baliza.
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