Neste quente (chegou aos 30º) e ensolarado fim de semana prolongado, 11 guerreiros veteranos de Paços de Brandão viajaram 585Km até ao sul do país, mais concretamente até a Monte Gordo, para defrontarem a equipa de veteranos local.
Foi dada uma especial atenção à preparação deste jogo, com a equipa a recolher-se em estágio, no Hotel Vasco da Gama. Tratou-se de um estágio diferente, pois para além da companhia das esposas e filhos, não havia hora de recolher e restrições alimentares ou alcoólicas...
Os treinos no areal de Monte Gordo e na piscina do hotel foram intensos e benéficos para a manutenção da equipa no foco... solar.
Até o curtíssimo passeio da praxe após o almoço no dia de jogo (foi mesmo pré jogo) não foi esquecido.
O jogo iniciou-se com algum ascendente do Paços de Brandão, que criou três boas hipóteses para inaugurar o marcador (2 de Dias e uma de Guerra). Na primeira investida do Beira Mar à grande área do Paços de Brandão resultou o primeiro golo. Filipe e Becas não se entenderam e chocaram no ar a tentar interceptar o cruzamento, e a bola saiu prensada para o fundo da baliza. Os jogadores brandoenses sentiram o golo e por momentos não se encontraram, permitindo que os algarvios se esgueirassem pelas alas e entre linhas, criando perigo. Ainda assim, através de algumas investidas principalmente pelo lado direito, e em lançamentos em profundidade a buscar a velocidade de Dias, o Paços de Brandão tentava chegar ao empate, mas a finalização continuava a pecar. Assim, como quem não marca acaba por sofrer, o Beira Mar conseguiu chegar aos 2-0, num cruzamento proveniente da esquerda que Becas não conseguiu desviar para canto, e nas suas costas aproveitando a descompensação defensiva, apareceu o ponta de lança adversário a desviar para o fundo da baliza com um belo golpe de cabeça. Pouco depois surgiu o o terceiro golo, agora num desvio de primeira na pequena área, após cruzamento da direita, num lance de insistência após um mau alívio de Sérgio Nuno, após defesa incompleta.
O intervalo foi bom conselheiro para a equipa brandoense, que alterou a disposição em campo dos seus jogadores assumindo riscos com uma táctica mais arrojada. Os primeiros 25-30 minutos da segunda parte foram efectivamente bons, com pressão alta, lances de ataque pelas alas e pelo centro, ocasiões de golo com excelentes intervenções do guarda redes adversário, uma delas verdadeiramente estrondosa a negar golo a Guerra. O Paços de Brandão conseguiu reduzir para 1-3 num remate cruzado que o guarda redes não segurou (Gustavo confirmou o golo de cabeça à boca da baliza, mas segundo os intervenientes a bola já teria passado a linha de baliza). A perder por 1-3, Sérgio Nuno trocou o seu lugar na baliza com Luís André para acrescentar velocidade e técnica à linha atacante. E assim, na jogada imediatamente a seguir a Sérgio ocupar o seu lugar no ataque, Paulinho ganhou a linha de fundo e cruzou para o desvio vitorioso de Sérgio Nuno para o fundo da baliza. O 2-3 animou o Paços de Brandão que ficou a reclamar uma mão (evidente) na grande área adversária que deveria ter dado uma grande penalidade, que o árbitro assim não entendeu. A equipa do Beira Mar teve então a sorte do jogo, pois numa tentativa de cruzamento a bola saiu transviada para a baliza, batendo Luís André. Foi um duro golpe para a esgotada equipa brandoense, que beneficiou ainda de dois pontapés livre perigosos em zona frontal que foram desperdiçados. Mesmo em cima do apito final, numa perda de bola em zona proibida resultou num contra ataque e numa boa finalização. Não houve tempo para mais, e no final o placard registava 5-2.
Após o jogo as duas equipas reuniram-se para um belo convívio, animado e acolhedor, do qual se lançaram sementes para que no futuro seja possível repetir a experiência.
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