O Paços de Brandão perdeu o jogo com o Santa Maria por 3-2 com uma enorme influência da arbitragem. Para jogar este amigável o Paços de Brandão percorreu 160Km e viu-se confrontado com uma falta de respeito perante o esforço físico e financeiro dos seus jogadores de uma forma inqualificável. É lamentável. É desmotivador. É desonroso. Devia ser vergonhoso.
O jogo começou com o golo do Santa Maria. Após perda de bola comprometedora de Marieta e uma má abordagem de André Belinha que não conseguiu cortar o lance, o avançado do Santa Maria bateu Sérgio Nuno. O Paços reagiu e João Norte quase conseguia empatar mas o remate saiu ao lado. Pouco depois o mesmo João Norte chegou centímetros atrasado ao centro de Zé Manel. A seguir começa a vergonha. Se no primeiro lance de fora de jogo assinalado a Gustavo que passa para João Norte marcar golo pode haver alguma dúvida, no segundo, logo a seguir, e que João Norte faz novamente golo não há qualquer dúvida face ao erro do árbitro. Face aos protestos dos jogadores brandoenses e em jeito de compensação, o árbitro deixa passar um claro fora de jogo de Gustavo que completamente isolado facilitou e falhou um golo fácil. Pouco depois o guarda redes do Santa Maria fez uma defesa impossível a responder a um cabeceamento de André Belinha. Também Filipe podia ter marcado, mas o desvio à boca da baliza saiu ligeiramente por cima da barra. Mas o Paços conseguiu empatar por Paulinho, isolado pela esquerda por Zé Manel, não perdoou e fez o 1-1.
No primeiro lance da segunda parte outro erro clamoroso do árbitro. Um fora de jogo com tantos quilómetros quantos a equipa do Paços percorreu para chegar a Cabreiros e novo golo para o Santa Maria. O Paços de Brandão tentava reagir mas o seu jogo parecia desligado, e quando podia chegar ao golo o guarda redes adversário tratava de o negar, tal como se opôs de forma impossível a uma recarga de João Norte a defesa incompleta de um livre marcado por Paulinho. O Santa Maria marcou o 3º golo depois de um a má reposição de bola em jogo de Sérgio Nuno. Eis então que a arbitragem vergonhosa ou corajosa de acordo com a perspectiva de quem leia esta crónica atinge um novo episódio. Nuno Azevedo entra na área e foi tocado no pé de apoio, mas o árbitro não considera a falta. Minutos depois Zé Manel encontra Gustavo na área que desvia superiormente para a baliza, fazendo 0 3-2. Eis então o clímax da actuação do árbitro: Guerra ao dominar a bola na grande área recebe um pontapé no pé por trás que foi visível e sobretudo audível por todo estádio, menos pelo árbitro que mais uma vez decide mal. O jogo terminou pouco depois, com o resultado final de 3-2 para o Santa Maria.
Se nestes jogos amigáveis pode haver sempre algum caseirismo da arbitragem, não tenho memória de algo assim. Parabéns aos jogadores do Paços de Brandão que se elevaram comportamentalmente face a esta sucessão de factos.
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