O Cruzeiro e o Paços de Brandão empataram a dois golos num jogo em que o Paços esteve por duas vezes em vantagem mas deixou-se empatar pelo Cruzeiro, que o mereceu amplamente.
O Paços colocou-se em vantagem por intermédio de Paulinho, em jogada individual e como é sua característica, isolou-se em velocidade e à saída do guarda redes adversário não perdoou fazendo o primeiro golo do encontro. Pouco depois o Cruzeiro podia ter empatado, mas o grande remate de um seu jogador embateu estrondosamente na barra. A primeira parte do jogo fica ainda marcada pela lesão muscular do influente e vigoroso Agostinho, o que somado à indisponibilidade física de Henrique e à incógnita do estado físico de Noé, vai obrigar o treinador da equipa do Paços a um difícil e desgastante exercício de ginástica mental para reinventar uma nova asa esquerda para os próximos jogos.
A segunda parte premeia a reacção e eficácia dos espinhenses e penaliza a apatia e lentidão brandoense. O Cruzeiro podia ter empatado logo no início da segunda parte mas a bola rematada pelo seu avançado bateu no poste. Pouco depois surgiu o golo do empate através duma grande penalidade muito discutível. Mas o Paços conseguiu ainda reagir, colocando-se novamente em vantagem por intermédio de Guerra, num remate rasteiro, com a bola a entrar na baliza entre o poste e o guarda redes. E foi num lance muito semelhante que o Cruzeiro obteve o golo do empate, mas quem ficou menos bem na fotografia foram Sérgio Nuno que tentou adivinhar o lance e desguarneceu a baliza e Filipe que se viu ultrapassado em velocidade por um jogador cujo B.I. desconheço mas que terá seguramente mais "15 a 20 anos de experiência e vida acumulada" que o defesa brandoense.
O resultado final de 2-2 é justo, num jogo bem apenas bem disputado pelas duas equipas mas mal jogado pelo Paços de Brandão que já mostrou muito mais nesta época.
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