O jogo praticamente começou com o golo da equipa espanhola. O ponta de lança do Juventud apareceu sozinho entre os centrais após perda de bola comprometedora de Zé Manel, e à saída de Valter fez um bonito chapéu, colocando a sua equipa em vantagem. O Paços reagiu mas Guerra completamente isolado desperdiçou excelente oportunidade. Os "canários" mostravam grande acerto coletivo e as soluções ofensivas apareceram com naturalidade, e podiam mesmo ter chegado ao golo por 2 ocasiões, uma delas com a bola a bater no poste. Como Paulinho estava muito preso e pesado e não conseguia desequilibrar com a sua velocidade (parece que ainda arrotava a tortilha antes do jogo, no balneário) e no campo o intenso cheiro a metano etílico indiciava que vários jogadores teriam tido consumo alcoólico repetido e recente, Guerra decidiu mexer na equipa e apostou em Dias, Noé e Henrique ainda na primeira parte. Esta aposta deu os seus frutos, pois o Paços alcançou o golo do empate por João Norte, num remate de ressaca, digo de recarga à entrada da área, que não deu hipóteses ao guarda redes espanhol. Pouco depois Guerra e Zé Manel poderiam ter também marcado, mas o facto de se encontrarem a respirar espontaneamente já era satisfatório. Também Marieta foi chamado a dar o seu contributo à equipa, e deu-o, mas deu-o à equipa errada, pois do seu erro de colocação e marcação surgiu o avançado espanhol isolado que não perdoou e fez o 2-1. Destaque importante para a velocidade estonteante de Gustavo na ala direita, que conseguiu desiquilibrar ... - desculpem, estava a pensar noutra coisa e enganei-me.
Na segunda parte a equipa do Paços entrou na tentativa de alterar o rumo dos acontecimentos, mas foi o Juventud quem poderia ter chegado ao golo não fosse a boa prestação de Valter, que por 2 vezes negou o golo com intervenções muito valiosas e a sugerir a sua manutenção no grupo dos veteranos. Foi então que Zé Manel decidiu aparecer no jogo e começou a demonstrar por que é que um dia se intitulava a si próprio de "Douglas", e dos seus pés saíram assistências para os golos de Dias, que isolado por si não perdoou à saída do guarda redes, e de Guerra que rematou de muito longe ao ângulo superior da baliza e conseguiu um excelente golo que foi o momento do jogo e digno dos melhores palcos (Santiago Barnabéu, no dia anterior) tendo sido muito felicitado pelos seus colegas pela superior execução e por coincidir com a viragem no marcador: 3-2 para os portugueses. Os jogadores do Paços continuavam em cima e muito pressionantes dos seus adversários espanhóis e demonstravam que cerveja, gin, noite e rendimento desportivo (às vezes) são compatíveis. A excepção a esta nova máxima foi Marieta, que teve de receber assistência e colocar a pastilha antioxidante debaixo da língua, após choque com um jogador adversário. E foi sem surpresa que Dias, a passe de Hélder Gomes, fez o 4-2 e liquidou o ânimo e fúria espanhola. Poucos minutos depois, Paulinho reentrou, e numa das investidas em velocidade pela esquerda - na 2ª parte já se encontrava mais restabelecido em virtude do alívio gasoentérico, entrou na área e desperdiçou o que seria o 5º golo.
Parabéns ao cronista. Perante isto pouco mais há a acrescentar, apenas um pequeno aparte ficamos todos a saber que a cor rosa está na moda... lolool
ResponderEliminarMuito bom .....Apenas queria dedicar duas pequenas linhas para demonstrar o valor destas pessoas neste jogo.
ResponderEliminarÉ O NÚMERO DEZ
JOGA COM OS 2 PÉS
É MELHOR QUE O PÉLÉ
É O GUERRA ALLEZ
Tantas vezes aqui criticado neste espaço, venho enaltecer a grande capacidade tática do nosso mister neste jogo, estando muito bem na orientação da equipa e também elogiá-lo pelo golo magistral que marcou, a fazer lembrar velhos tempos....o macarrão e não só, antes do inicio do jogo fez maravilhas.
MATADOR, MATADOR, JOSÉ DIAS, JOSÉ DIAS ÉS O NOSSO MATADOR.
O Dias, na frente faz realmente a diferença.Muito bem.
Mas equipa trancendeu-se, os centrais apesar do sol e não só, estiveram impecáveis,uma palavra para o golo da praxe do João, que sempre oportuno não falhou, os suplentes quando entraram estiveram muito bem, por isso, a malta portou-se bem, apesar da hora tardia do almoço.
Outro elemento pela positiva, foi o Reis, mais conhecido, por Marieta, que depois de 2 noites de sofrimento (a 1ª a dormir no seu bólide com medo que embarcassemos sem ele, e na 2ª na companhia de alguns habitantes de Parla passou mal a noite), deu uma prova de que, com espírito de veterano tudo se consegue.
Na crónica foi valorizado a prestação do Valter e muito bem, mas quero deixar uma palavra de apreço ao nosso guarda-redes Sérgo Nuno, que apesar de ausente,já nos tem dado algumas vitórias e no próximo jogo lá estará.
Uma última palavra para o nosso massagista Luisinho, que não teve mãos a medir antes, durante e depois do jogo, tamanhas foram as mazelas.... sempre pronto a massajar, o Guerra que o diga.
No que diz respeito à vestimenta de determinados jogadores, que tanto furor fez aqui fica o contato:ROSARINHO IN STORE, podem consultar a minha página do facebook, que ela é minha amiga.
Agradecimentos por fim ao Gustavo que fez com que fosse possível esta viagem, onde tudo ou quase tudo correu bem e um abraço ao Israel e à Paloma pela sua disponibilidade.
Fiquei sem palavras... o Zé Manel a elogiar o Guerra.... não acredito.
ResponderEliminarJá me tinham dito que a cerveja em Espanha não era grande coisa, mas desconhecia estes efeitos retardantes :):)
Um abraço e até sábado.