O Paços entrou pressionante e logo no primeiro lance do jogo, Zé Manel depois de roubar a bola ao defesa barcelense e só com o guarda redes pela frente, tentou o chapéu mas permitiu que este desviasse a bola para a barra numa excelente defesa. No entanto, apesar do bom começo, os pacenses viraram-se em desvantagem ainda na 1ª parte, num remate de muito longe, em que Sérgio Nuno, com excesso de confiança, abordou mal a bola e consentiu um golo evitável. Na altura, a vantagem da equipa do Santa Maria não se justificava minimamente, uma vez que era muito maior o ascendente da equipa do Paços de Brandão que mostrou as “garras” após o golo sofrido mas não conseguiu chegar ao empate na 1ª parte apesar de ter tido oportunidades para isso: Nuno Azevedo à entrada da área rematou para fora e Zé Manel num centro remate enviou novamente a bola à barra, entre outras. O maior domínio da Paços não se materializou em golos e penalizava a equipa por alguma lentidão de processos.
Na 2ª parte os locais demonstraram uma atitude mais afoita e as oportunidades surgiram com alguma naturalidade e o golo do empate foi obtido por Sérgio Nuno na cobrança de uma grande penalidade a castigar falta cometida sobre Guerra. O Paços de Brandão explorava bem as faixas laterais e o Santa Maria parecia intimidado por um Paços “mandão” que estava por cima e colocava velocidade no jogo e incomodava o guarda-redes do Santa Maria que realizou uma boa exibição. Contudo, e apesar da boa exibição, o guarda redes do Santa Maria largou uma bola que Gustavo encostou para a baliza fazendo golo, mas o árbitro do encontro visualizou uma falta inexistente e anulou um golo limpo. Pouco depois foi Zé Manel a reclamar grande penalidade por ter sido puxado dentro da grande área, mas mais uma vez o árbitro pareceu ter ajuizado mal em prejuízo dos brandoenses. O Paços perseguia a vitória que não veio a acontecer, mas tal se revelou injusto, tal foi a superioridade evidenciada nas 2 partes. Resultado final 1-1.
Atenção: nos últimos sete jogos o Paços de Brandão só venceu um (o último, em casa, com o Palmeiras, pela margem mínima) somando ainda dois empates e quatro derrotas. Será que vai estalar o chicote ou será pronunciado um voto de confiança?
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