CD Paços Brandão
Sérgio Nuno (1), Hélder Gomes, Nuno Azevedo, Hélder Rocha, Agostinho, Zé Gusto, Marieta, Henrique, Gustavo, Guerra, Dias (2). Jogaram ainda: Paulinho, João Norte, Zé Manel, Januário, Miguel Marques, Noé e Joaquim Neto.
Ao 5º jogo da época e numa exibição menos conseguida o Paços de Brandão não conseguiu manter a senda de vitórias, o que já se antevia em virtude da perda de consistência da equipa já verificada no último jogo. Os autores da proeza de roubarem os méritos da vitória e infligirem o primeiro empate da presente época foram os visitantes que viajaram dos arredores de Famalicão, a equipa do Joane.
O Paços até entrou bem no jogo mas foi o Joane a adiantar-se no marcador num remate à entrada da área. A reacção da equipa brandoense não se fez tardar e Dias à boca da baliza falhou o que parecia ser um golo fácil, no entanto alguns minutos mais tarde redimiu-se do falhanço anterior e numa jogada de total mérito individual restabeleceu a igualdade. Na 1ª parte o Paços sofreu alguns contratempos que perturbaram o desempenho da equipa: a lesão de Hélder Rocha e uma desinteligência entre Zé Gusto e Henrique que motivou a saída do 1º. Talvez fruto desta instabilidade na equipa, o Joane foi criando perigo e chegou novamente à vantagem, num remate ao ângulo, indefensável para Sérgio Nuno. Ao intervalo 1-2 para o Joane.
Na 2ª parte se por um lado as mudanças introduzidas trouxeram mais velocidade à equipa no ataque, por outro deixaram-na mais exposta na defesa. Desta forma as oportunidades surgiram, algumas mais evidentes do que outras, mas foram desperdiçadas por Dias (2 vezes), João Norte e Paulinho, que em boa posição falharam em frente ao guarda redes adversário. A equipa do Joane também tentava chegar à baliza do Paços aproveitando o balanceamento ofensivo, mas Sérgio Nuno com gosto pelo risco e a provocar o "hara-kiri", num misto de guarda redes, central e trinco, ia resolvendo as situações, mas nem sempre tranquilizando a equipa com as suas intervenções. O Paços conseguiu marcar o 2º golo por Dias, de cabeça, na sequência de um pontapé de canto e viria mesmo a passar para a frente no marcador através de Sérgio Nuno, de penalti, a castigar uma mão de um defesa da equipa do Joane na sua grande área. E quando parecia que a equipa do Paços tinha o jogo controlado, estranhamente a equipa eclipsou-se, deixou de haver estratégia e organização, e o perigo rondou sempre a baliza do Paços, até que mesmo no fim do jogo, o Joane chegou ao golo do empate, num lance em que a defesa brandoense se encontrava mal posicionada e o guarda redes Sérgio Nuno pareceu mal batido. O resultado final de 3-3 foi um castigo para a desorganização e desunião do Paços de Brandão e premiou a consistência do Joane.
A mensagem mais importante do jogo foi: "-Quem me dera jogar o que tu pensas que jogas..."
A 3ª parte do jogo decorreu no Restaurante "O Manel", em excelente clima de amizade e companheirismo entre 2 equipas que elevaram bem alto o espírito do veteranismo.
Fiquei bastante surpreendido quando vi aqui no blog que tínhamos empatado 3-3, pois quando saí do Estádio D. Zulmira Sá e Silva, vencíamos por 3-2 e com a tendência do jogo para aumentar o score... mas o futebol é assim mesmo.
ResponderEliminarMas, na minha opinião, pior do que o resultado (e concordando com o João Norte na crónica do jogo), foi a instabilidade da equipa, provocada pela intranquilidade e nervosismo de alguns jogadores, que para quem está de fora a assistir e até mesmo para a equipa adversária, não passam a real imagem de companheirismo e amizade que este grupo tem.
Vamos lá malta, tentar corrigir estas situações, até porque em termos de resultados, o nosso inicio de época tem sido prometedor.
Um abraço e boa semana.
O resultado reflecte o que se passou no jogo, no meu entender!
ResponderEliminarPois existiu alguma inquietude e ligeiras quezilas durante alguns momentos do jogo, por parte de alguns jogadores, (talvez por estarem em posições adaptadas e por “feitios”), e uma falta de mais eficácia/sorte atacante que durante o jogo esteve por inúmeras/demasiadas vezes, (daquelas de somente a baliza pela frente) e o guarda-redes era acertado ou …para fora.
Mas como já alguém referiu a 5 minutos do fim o Paços estava a ganhar por 3-2.
Então o que se passou?
Nunca existe uma verdade única, mas faltou bom senso/humildade e talvez um querer ganhar a todo custo a “conta pessoal de melhor marcador”, quando as forças estavam esgotadas e não dava para atacar e recuperar posições ao mesmo tempo.
A equipa visitante, ferida por estar a perder, contra-atacava com tudo, até porque a recuperação da nossa equipa era cada vez mais insuficiente em número e discernimento. Numa perdida de bola, num tipo de ataque precipitado, ficaram muitos nossos “na companhia do guarda-redes forasteiro” e poucos a tentar conter o adversário, que atacou com tudo, conseguindo assim marcar um bonito golo.
Errar é humano, mas foi pena ter-mos perdido a rotina de vitória e que esteve bastante ao nosso alcance, apesar de não termos derrotas. Porém penso que a lição nos pode ser útil, tornando a nossa equipa mais solidária entre os vários sectores, como já o foi, mais eficiente e objectiva, evitando soluções que nos coloca a jeito de entregar o “ouro ao bandido”, quando estamos na mó de cima.
Tenho de confessar que apesar de ligeiras discordâncias que possam existir, diferenças de idades e habilidades dos veteranos, tenho muito orgulho de fazer parte desta nossa equipa de Veteranos de Paços de Brandão e sinto que ela é uma verdadeira equipa.
Abraço a todos,
Miguel Marques
Corrigindo o nosso comentador a frase marcante dita no nosso balneário pelo nosso treinador para um jogador foi:se tu jogasses metade daquilo que pensas que jogas, eras um jogador "fod.....".Esse mesmo jogador mais tarde respondeu ao nosso treinador: se tu passasses a bola metade das vezes que pensas que vais passar, todos nós seríamos mais felizes.
ResponderEliminarEm relação ao jogo, julgo que a vitória esteve sempre ao nosso alcance, mas como foi dito por vezes complicámos o que parece fácil.
No próximo jogo cá estaremos para tentar alcançar mais uma vitória.
Em relação ao Joane uma palavra de apreço , pois nunca desistiram e como se viria a demonstrar mais tarde, são uma equipa simpática que mereceram o empate.
Comeu-se e bebeu-se bem, julgo que é de continuar,
Saudações leoninas