CD Paços Brandão
Sérgio Nuno (1), Hélder Gomes, Filipe, Januário, Agostinho, Joaquim Neto, Miguel Marques, Zé Manel, Nuno Azevedo, João Norte, Paulinho. Jogaram ainda: Gustavo, Guerra, Dias, Rodrigues, André Belinha (1), Hélder Rocha, Henrique, Marieta e Zé Gusto.
O resultado equilibrado não traduz a verdade do jogo entre o Paços de Brandão e o Cruzeiro, tantas foram as oportunidades criadas e desperdiçadas pelos brandoenses. A falta de sorte (3 bolas nos ferros da baliza do Cruzeiro na 1ª parte), a falta de jeito dos seus jogadores na hora de finalizar e a boa exibição do guarda redes adversário que negou por diversas vezes o golo certo justificam o resultado apertado. E quando acertaram na baliza a equipa de arbitragem tratou de negar o golo, descortinando um fora de jogo inexistente além de muitas outras decisões discutíveis!
O jogo começou com um ritmo lento, com o Paços a dominar mas sem criar muito perigo. Ainda assim, e na sequência de 2 pontapés de canto e de um remate de longe o Paços enviou a bola 3 vezes à barra além de que Zé Manel, João Norte, Nuno Azevedo, e Paulinho também surgiram bem desmarcados na área adversária mas foram ineficazes na finalização. O Cruzeiro tentava responder, mas não conseguia importunar a defesa brandoense, mas mesmo no fim da 1ª parte, de livre directo o Cruzeiro adiantou-se no marcador, fazendo o 0-1. Resultado tremendamente injusto ao intervalo.
Após o intervalo o Paços entrou afincadamente ao ataque e as ocasiões de golo foram surgindo naturalmente, contudo a eficácia continuava a ser fraca e as oportunidades foram sendo desperdiçadas causando algum desespero no técnico brandoense que por diversas vezes levou as mãos à cabeça e questionou os seus jogadores! O golo do empate foi alcançado por André Belinha (já com 3 golos em 4 jogos!), na sequência de um pontapé de canto marcado por Zé Gusto. O árbitro decidiu então anular um golo a Guerra por fora de jogo e fazer vista grossa a um empurrão sofrido por Dias na grande área que seria penalti. Assim, após o golo do empate e estes erros de arbitragem, cresceu o alento aos jogadores da casa que mantiveram a demanda incessante pelo 2º golo, que acabaria por surgir de grande penalidade a castigar falta sobre Guerra na grande área. Sérgio Nuno chamado à cobrança não perdoou. Estava concretizada a reviravolta, 2-1 para o Paços de Brandão. Até ao fim do jogo, multiplicaram-se os cruzamentos e remates à baliza do Cruzeiro, mas o resultado não se alterou. Vitória justa mas demasiado escassa perante tamanha superioridade da equipa do Paços. Uma palavra de incentivo e amizade à equipa do Cruzeiro, que vendeu cara a derrota.
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