Sábado 7 de Maio. Jogo no estádio Dª Zulmira Sá e Silva em Paços de Brandão.
CD Paços Brandão:
Sérgio Nuno (1), Januário, Filipe, Rodrigues, Miguel, Zé Gusto, Zé Manel, Henrique, Gustavo, Guerra (2) e Paulinho. Jogaram ainda: Joaquim Neto e Nuno Azevedo.
A equipa do Paços de Brandão conseguiu uma vitória extraordinária frente à boa equipa do Cucujães. Foi uma vitória do querer, da raça, do acreditar até ao fim que o resultado lhes podia sorrir, e todos os elementos da equipa demonstraram em campo a sua vontade e o seu empenho tácito. Ficou claro que a jogar desta forma poucas equipas conseguem ganhar aos estóicos brandoenses. Muito bem veteranos, estamos todos orgulhosos de nós mesmos, estou sem palavras...
O jogo começou de uma forma equilibrada com as duas equipas a construir boas jogadas, o Paços a privilegiar o passe curto e o Cucujães a tentar jogar pelas faixas laterais, aproveitando a velocidade dos seus jogadores e a inoperância dos jogadores do Paços que ocupavam esses lugares: Januário, na direita não conseguia acertar a marcação juntamente com Rodrigues (a prever futuras prestações como guarda-redes, parece boa aposta, poupando as canelas dos adversários e os ouvidos dos companheiros), e Miguel (que não estando nos seus melhores dias "enterrava" a cada jogada, sabendo-se apenas no final do jogo que sofrera uma lesão ainda na 1ª parte ao pontapear a relva em vez de a bola). O Paços entretanto chegou à vantagem por intermédio de Gustavo a aproveitar alguma confusão na área adversária. De referir que após ter marcado o golo, Gustavo deu lugar ao seu irmão gémeo "Nuno", que desapareceu do jogo, talvez pela pressão exercida pelo nosso querido diretor Sr. António Lara, que o " incentiva" desmedidamente a cada jogo que passa - a rever esta situação potenciadora de invejas e maldizeres... Com tudo isto o Cucujães consegue o empate num lance infeliz de Miguel, que após alguma atrapalhação conseguiu chutar para onde estava virado (estava virado para a baliza) e fez autogolo. O intervalo chegou com 1-1.
Na 2ª parte, o Cucujães entrou a dominar, talvez por alguma quebra física de alguns elementos do Paços e chegou rapidamente à vantagem. Tudo parecia perdido, a equipa desuniu-se e o Cucujães desperdiçou oportunidades mais que suficientes para acabar com o jogo. É então que surge a mestria visionária do treinador Guerra: retirou Sérgio Nuno da baliza por toca com Rodrigues e o Paços começou a equilibrar as operações no terreno. O jogo entrava na sua fase decisiva e o Paços fazia um forcing final para chegar à igualdade e que viria a acontecer precisamente por Sérgio Nuno, a finalizar de cabeça um bom cruzamento da direita. O Cucujães ficou nervoso, as picardias foram acontecendo (algumas entradas mais duras e com a discussão de algumas decisões do árbitro). E quando já nada o fazia prever e se esperava o apito final eis que surge Guerra. Não, não era um pássaro, não era um avião, não era o Super Homem, mas sim Guerra, que na conversão de um livre a uns bons 30 metros da baliza, atirou fortíssimo e colocadíssimo ao ângulo da baliza do Cucujães.Foi o delírio.Guerra, talvez acossado por algumas críticas recentes dos comentadores (e outras em off), resolveu dizer presente e decidiu o jogo. Bravo. Estamos prostrados de joelhos, com vénias de agradecimento. Por esta vez e só até à próxima...
Uma palavra final para a equipa do Cucujães, que com alguma azia pelo meio, perdeu este jogo, mas demonstrou ser uma equipa muito forte e difícil de bater. Mas estes desafios são os melhores para as duas equipas, que isto de veteranos só o nome. Abraços a todos e até à próxima.
Não pude jogar, estava em sacrifício a estorrar ao sol de férias... Mas pela visão "manuscrita" que me foi enviada para publicação, imagino o momento.
ResponderEliminarParabéns a todos nós pela época, pela organização, pela estabilidade, pela dedicação e... pelas vitórias que nos alegram a cada fim de semana que passa. Estamos todos orgulhosos de nós próprios.
Por um imperdoável lapso do comentador destacado para este jogo, o golo inaugural foi atribuído indevidamente a Gustavo, quando na verdade o mesmo foi obtido por Guerra, que muito justamente contactou a direcção da redacção deste blog a exigir a reposição da verdade, o que já foi efectuado. Ao próprio as nossas desculpas. Quanto a Gustavo, uma vez que não foi ele o marcador do 1º golo, não posso qualificar porque não estive presente, mas a fazer fé do descrito pelo Zé Manel, a sua exibição foi ainda mais miserável...
ResponderEliminarAbraço a todos! Esperam-se mais seguidores no blog e maior participação efectiva!
Após a publicação desta crónica, a direcção da redacção do blog foi contactada pelo Guerra, a protestar veementemente pelo facto do 1º golo não lhe ter sido atribuído. A direcção da redacção pede desculpa pelo facto e já corrigiu o erro, estando já em curso um inquérito para apurar responsabilidades.
ResponderEliminarUma vez que o marcador do golo não foi Gustavo, e tendo em consideração a apreciação crítica negativa à sua exibição amenizada pela obtenção do suposto golo, a apreciação da sua exibição foi cortada em 2 níveis (A+ para AA-) passando de pobre para quase miserável...
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