Sábado 21 de Maio, jogo no estádio do Lusitânia de Lourosa.
CD Paços Brandão:
Sérgio Nuno, Januário, Filipe, Rodrigues, Henrique, Zé Gusto, Zé Manel, Nuno Azevedo, Hélder Gomes, Gustavo (1) e Guerra. Jogaram ainda: Joaquim Neto, Miguel e João Norte (1).
Jogo realizado em campo de relva natural, piso a que muitos jogadores não estão habituados (noutros tempos era mais o paralelo da estrada) e talvez por isso aliado ao muito calor (atmosférico e emocional do próprio jogo), o Paços realizou uma das piores exibições da época.
A defesa consentiu muitas facilidades principalmente no jogo aéreo à equipa adversária, o meio campo esteve confuso, apático, sem fluidez de jogo, sem ideias....ufa (quase que faltavam as palavras) e a linha avançada... estava... avançada!
O Paços no entanto foi a primeira equipa a marcar, após uma recuperação a meio campo adversário, a bola sobra para Guerra que num raro lampejo de altruísmo, passou a bola a Gustavo que fez o primeiro para a equipa do Paços. Mas não tardou a surgir a igualdade por parte do Lourosa, que após cruzamento da direita do seu ataque, encontrou o seu avançado a saltar completamente sozinho entre Januário e Rodrigues e a finalizar facilmente. Antes do intervalo surgia o segundo golo por parte do Lourosa, tirado a papel químico do tento inaugural. Resultado justo ao intervalo que premiava o Lourosa pois apesar de ter uma equipa veterana recém formada, todos eles sabem jogar à bola e quem sabe nunca esquece.
Na 2ª parte o treinador Guerra fez as suas alterações procurando reverter o rumo do encontro, mas não estava fácil. O Paços pressionava mas os seus jogadores não davam mostras de grandes melhorias em relação ao que se tinha passado na 1ª parte até que num livre apontado por Guerra ( marcador oficial) e após a bola ter embatido na barra, João Norte (parece regressar à sua boa forma) empurra para a igualdade. Continuávamos no entanto a jogar com bastantes passes errados, sem velocidade nas transições e desmarcações e foi então que surge o terceiro golo do Lourosa: numa saída de bola a meio do campo do Paços, Zé Manel, desconcentrado passa a bola ao adversário e este remata para o fundo da baliza de Sérgio Nuno (até nisto se vê os grandes jogadores, a qualidade do passe é tanta que quando falham algum passe... isolam os adversários!) Guerra a cada minuto que passava tentava incentivar os seus colegas com o seu vernáculo habitual e a troca de mimos por vezes não era correspondida por parte dos seus pupilos. O jogo chegava ao fim com um sentimento de frustração, pois o Lourosa é uma equipa perfeitamente ao nosso alcance, mas neste jogo não possível fazer melhor.
Depois do jogo as feridas foram curadas com uns finos, tremoços e amendoins e tudo ficou na paz do Senhor.
No próximo tentaremos fazer melhor. Boa sorte para o próximo jogo.
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