Derrota amarga do Paços Brandão na deslocação a Avintes, onde para além de jogar contra 14, também o muito calor e a relva seca foram adversários.
O Paços Brandão entrou bem no jogo e conseguiu criar as primeiras ocasiões de golo através da velocidade de Paulinho, que foi sempre uma seta apontada à baliza do Avintes. Na primeira oportunidade assistiu João Norte que desperdiçou só com o guarda redes pela frente, pouco depois o mesmo Paulinho rematou por cima em boa posição. O golo inaugural chegou logo de seguida, depois de uma excelente abertura de Zé Américo para Paulinho que desviou do guarda redes, e em cima da linha de golo o defesa do Avintes pressionado por João Norte desvia para dentro da baliza. O Avintes empatou numa desatenção coletiva, com origem na descoordenação entre Paulinho e Samu que permitiram o cruzamento e de Chico que se deixou antecipar pela entrada do médio da equipa da casa que finalizou de cabeça ao segundo poste.
A equipa brandoense entrou a dormir na segunda parte, desligada e desconcentrada. Pelo contrário o Avintes aproveitou para se adiantar no marcador, primeiro com um grande pontapé de primeira que deixou Rui Oliveira pregado ao chão e depois num remate feliz, meio em rosca e cruzado ao segundo poste, que colocou o resultado em 3-1. Neste lance foram muitos os protestos de fora de jogo. Sem nada a perder, e depois de mexer novamente na equipa, o Paços reduziu por Sérgio Nuno em grande jogada individual. Antes do fim ainda se reclamou uma possível grande penalidade sobre Januário, mas nem a falta sobre a linha de grande área foi assinalada. O jogo endureceu e fruto disso também as picardias desnecessárias, assim como as bocas sobre arbitragens de jogos anteriores, como se qualquer erro legitimasse ou predestinasse decisões erradas neste jogo e os últimos minutos foram abreviados com o resultado final a conferir a vitória do Avintes por 3-2.
O empate seria o resultado mais justo, fruto do desempenho das duas equipas.