*** CRENÇA
BRANDOENSE NO FINAL FINTA O DESPERDÍCIO INICIAL ***
Crónica do jogo realizada por André Belinha.
Sábado, 23
de Novembro 2019, jogo no Estádio Dª Zulmira Sá e Silva, em Paços de Brandão
CD Paços
Brandão
Rui Oliveira, Hélder Gomes, Rodrigues, André Belinha, Alex, Januário, Hélder Rocha, Sérgio Nuno (1g), Samu,
Dias (1g) e Guerra. Jogaram ainda: Gustavo (1a) e Pascoal.
Defrontaram-se
pela primeira vez as equipas de veteranos do Paços de Brandão e do Fão. Com a equipa
local bastante desfalcada e o desconhecimento do futebol praticado pela equipa
adversária, era necessário encarar os primeiros minutos de jogo de forma
cautelosa.
Na realidade
isso não aconteceu, pois a partida começou com a primeira oportunidade do Fão a
ser concretizada em golo, na sequência de um pontapé de canto, em que aparece um jogador do
Fão ao segundo poste, livre de marcação, cabeceando não dando qualquer hipótese
de defesa ao guardião Rui. O Paços Brandão reagiu
de imediato, mas a tarde não era de inspiração para os atacantes brandoenses,
pois foram inúmeras as oportunidades claras de golo desperdiçadas. Foram demasiadas
as vezes que, cara a cara com o guarda redes do Fão, a bola teimava em não
entrar. Em contrapartida, sempre que podia a equipa do Fão, com elementos
rápidos do meio campo para a frente, espreitava sempre a obtenção do segundo
golo. O intervalo
chegaria com a equipa brandoense a perder por 0-1.
Ao intervalo
não havia muito a dizer ou a ajustar, pois a equipa estava a controlar o jogo,
a criar oportunidades, apenas a pecar na finalização. A segunda parte
iniciou-se como terminou a primeira, ou seja, o Paços a dominar o jogo, a criar
e a desperdiçar oportunidades e o Fão a tentar sair em contra-ataques
perigosos. Nesta fase a equipa já estava um “pouco partida”, obrigando a grande
desgaste físico dos elementos do meio campo e do sector defensivo. Tudo parecia
mudar quando o árbitro da partida assinalou uma grande penalidade, por mão na
bola de um defensor do Fão, mas Sérgio Nuno chamado a tentar converter a grande
penalidade, acertaria em cheio na barra da baliza do Fão. E como quem não marca
acaba por sofrer, assim aconteceu, num lance de alguma felicidade, numa das chegadas à a baliza do Paços, o Fão acabaria por marcar num remate de fora da
área, com a bola a bater nas costas de um defesa brandoense e a acabar por entrar no
canto superior da baliza. Já com poucos
minutos para reagir, Guerra alterou o sistema tático, passando a jogar somente
com três defesas. O Paços Brandão arriscava tudo por tudo para não sair com a derrota e voltou a
acreditar, quando Dias reduziu para 1-2, numa grande penalidade indiscutível (Pascoal numa
investida pela esquerda, ao entrar na área é rasteirado). A crença
brandoense foi premiada, já em cima do minuto 90, num pontapé de canto. A bola
sofreu uma série de ressaltos, Gustavo em esforço assiste de cabeça Sérgio Nuno,
que de primeira remata para a baliza obtendo um golo de belo efeito,
redimindo-se assim da grande penalidade desperdiçada. O jogo
terminaria logo depois com uma igualdade a 2 golos. O Paços fica a dever a si próprio
outro resultado, pois desperdiçou muitas oportunidades de golo.
MVP: Hélder
Rocha. Entrega total ao jogo, foi o elo de ligação entre a defesa e o ataque e
viu-se privado dos seus habituais colegas do sector do meio campo.
Um abraço, saudações
tripeiras, André Belinha
Sem comentários:
Enviar um comentário