Sábado 9 de Dezembro, jogo realizado no Estádio Municipal de Mira
O Paços de Brandão deslocou-se a Mira e venceu o Ala Arriba por 3-4, terminando o ano com um saldo bastante positivo: 9 vitórias, 2 empates e 2 derrotas, 43 golos marcadoe e 15 golos sofridos.
Os jogadores da equipa de Mira surpreenderam os brandoenses com uma entrada em jogo bastante agressiva e personalizada, castigando a equipa de Paços de Brandão, que demorou a reagir e teve uns primeiros minutos muito descoloridos e cheios de equívocos (maus passes, má colocação no terreno, más opções de passe e uma lentidão tenebrosa). O Ala Arriba, sem surpresa, inaugurou o marcador através de uma grande penalidade a castigar o derrube de Hélder Rocha ao avançado da equipa da casa, que até sofrer a falta, fez e desfez o que quis da defesa brandoense. O golo do Ala Arriba foi o despertador e a reacção do Paços de Brandão foi quase imediata, com João Norte a restabelecer o empate, ao desviar de cabeça para golo com a assistência a pertencer a Dias. Pouco depois, Dias isolado podia ter feito o segundo, mas permitiu a defesa do guarda redes e também Zé Manel em boa posição rematou com estrondo à barra. Em cima do intervalo, novo balde de água fria, num pontapé livre directo, Hélder Rocha deixou escapar a bola ao tentar encaixar e o Ala Arriba aproveitou para fazer o segundo golo, e assim, o Paços de Brandão foi para o intervalo a perder por 2-1.
Ao intervalo a sensação reinante era de que a reviravolta estava ao alcance da equipa. E logo nos minutos iniciais isso se comprovou. Rui Belinha restabeleceu a igualdade, aproveitando em cima da linha de golo um ressalto de bola na sequência de um pontapé de canto, em que André Belinha foi decisivo. A cambalhota no marcador deu-se por intermédio de Paulinho, num pontapé cruzado de primeira, após mais uma assistência de Dias, que imparável e letal, fez ele próprio o quarto golo, isolado, fazendo valer toda a sua qualidade. O Paços de Brandão continuou a criar perigo e podia ter aumentado a contagem por várias vezes, mas foi perdendo a eficácia e discernimento, e quando finalmente a teve, o golo obtido por João Norte foi anulado por um fora de jogo muito duvidoso. Mesmo em cima do apito final, o Ala Arriba aproximou-se no marcador, com mais um golo de grande penalidade, novamente a castigar derrube de Hélder Rocha ao avançado da equipa de Mira.
A vitória do Paços de Brandão acaba por ser um desfecho justo, pois foi a equipa que mais oportunidades criou, reagindo bem à má entrada no jogo.
MVP. Dias. É o farol da equipa no ataque. Para além do golo que marcou e das duas assistências, teve um punhado de boas acções que atestam a sua mais valia e imprescritabilidade.
PS. O Samu tem sido um cliente habitual deste espaço, não por bullying, mas porque realmente se põe a jeito. Neste jogo iniciou a segunda parte a defesa esquerdo e aos 9 minutos já contava dois lances de ataque na zona do ponta de lança e por lá ficava se não o chamassem. Para além disso continua a fazer piruetas inconsequentes a um ritmo desenfreado como se estivesse num qualquer sambódromo e agora intitula-se Samuzinho! Pois é Samuzinho, vou citar o Cruiff para te aconselhar: "Alguém que faz malabarismos com a bola durante um jogo e dá tempo aos defesas para se voltarem pode ser o jogador que as pessoas pensam ser óptimo. Eu digo que deve ir para o circo!".
Um forte abraço para todos, principalmente para o Rui, com os desejos de rápidas melhoras do problema de saúde que o tem impedido de jogar e os nossos parabéns pelo nascimento do seu segundo filho, que vem aumentar a família dos veteranos.
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