Sábado 24 de Janeiro, jogo realizado no Estádio Dª Zulmira Sá e Silva, em Paços de Brandão
CD Paços Brandão
Rui, Joaquim Neto, Filipe, Rodrigues, Agostinho, Zé Artur, Luís Faneca, Zé Manel, Alex, Gustavo e Dias.
Jogaram
ainda: Marieta, Piruica, Januário, Guerra (1g), Sérgio Nuno, Paulinho e João Norte.
O Paços de Brandão foi surpreendido no seu estádio pela equipa do Régua, que ganhou o jogo por 3-1. Mais uma vez neste jogo, como tantas outras anteriormente, o jogo decidiu-se pela eficácia de uma e outra equipa em frente à baliza.
Um golo tão estranho quanto fortuito ainda na primeira parte, valeu ao Régua a vantagem (imerecida) no marcador, pois antes de se encontrar em vantagem, já o Paços de Brandão tinha desperdiçado uma mão cheia de golos. O primeiro golo do Régua aconteceu numa tentativa de afastar a bola da grande área brandoense, Filipe chutou a bola contra as pernas de um jogador adversário ressaltando para a baliza defendida por Rui que nada pode fazer, tal a rapidez e imprevisibilidade do lance. Como já o escrevi anteriormente, a grande diferença nesta partida, principalmente na primeira parte, deu-se ao nível da eficácia: do lado brandoense reinou a desinspiração colectiva na hora da finalização, com o desperdício de várias bolas de golo, ora através de remates falhados ora permitindo as intercepções dos defesas e do guarda redes do Régua.
Na segunda parte o Paços de Brandão entrou empenhado em inverter o rumo dos acontecimentos e o Régua apostou mais na contenção e exploração do contra ataque. E num lance em que o guarda redes do Régua evita o golo do empate, do canto resultante após a marcação do mesmo, num rápido e venenoso contra ataque, os visitantes obteveram o seu segundo golo. A perder por 2-0, os brandoenses apostaram tudo no ataque, passando a jogar em 3x5x2 que na verdade muitas vezes se transformava em 3x3x4. O ataque era alargado mas o meio campo estava desprotegido. Dão-se então os casos do jogo: talvez melindrado por um golo anulado ao Régua por fora de jogo, muito reclamado pelos elementos do seu banco de suplentes, uma rasteira de um defesa do Régua sobre João Norte dentro da grande área foi assinalada pelo árbitro como sendo fora da área, impedindo o Paços de Brandão de beneficiar desse castigo máximo. Pouco depois, pelo contrário, numa queda teatral do avançado do Régua em disputa de bola com Alex, o árbitro da partida já considerou motivo merecedor de grande penalidade, e da mesma resultou o terceiro golo dos forasteiros. Com o jogo perdido, O Paços de Brandão ainda conseguiu reduzir para 1-3, através de Guerra, num grande pontapé de primeira numa bola perdida à entrada da área.
Penso que a derrota foi um castigo demasiado pesado para o Paços de Brandão, que fez o suficiente para merecer outro resultado, sendo que talvez o empate fosse mais justo. Arbitragem irregular com interferência no resultado.
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