Paços de Brandão e Viseu e Benfica, em veterannos, repetiram no Dª Zulmira Sá e Silva o nulo registado na longínqua época de 1976/1977 pelas suas equipas oficiais. Essa época foi de grande glória brandoense e que culminou na subida à segunda divisão nacional.
Foi um jogo jogado com grande intensidade e ritmo. A primeira parte teve ligeiro ascendente viseense, com mais posse de bola e circulação, alas rápidos e presença no meio campo, mas a grande ocasião de golo pertenceu ao Paços de Brandão. Dias, em boa posição e depois de um grande trabalho individual vê o seu remate interceptado por um defesa quando a bola ia a entrar na baliza. A equipa do Viseu e Benfica reclamou com o árbitro nesse lance pedindo fora de jogo de Dias e também noutro lance, este na grande área brandoense, em que numa disputa de bola com Januário o avançado viseense apareceu estatelado no chão, mas o árbitro nada assinalou (e bem, assim me pareceu).
A segunda parte manteve as características da primeira, mas devido ao desgaste de alguns jogadores, começaram a aparecer mais espaços e as ocasiões de golo surgiram naturalmente. Assim, Rui foi chamado a intervir e fê-lo de forma competente e eficaz, sendo também bafejado pela sorte num cabeceamento que embateu na barra. O Paços de Brandão também teve as suas oportunidades: Guerra por duas vezes desperdiçou em boa situação; de bola parada Filipe e depois Luís Faneca também falharam um golo cantado. Até ao fim o resultado do jogo foi uma incerteza, mas o empate foi justo, com atitude e a motivação para ganhar das duas equipas, sentia-se, ouvia-se, via-se isso claramente de parte a parte.
Há 38 anos o Paços de Brandão também empatou em casa 0-0 e em Viseu ganhou por 2-0. Repetir-se-à a história?
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