CD Paços Brandão
Rui, Hélder Gomes, Rodrigues, Filipe, Agostinho, Marieta, Nuno Azevedo, Gustavo, Paulinho (1), Guerra e João Norte. Jogaram
ainda: Noé, Joaquim Neto e Henrique.
O resultado do jogo é enganador, injusto e castigador para a equipa do Paços de Brandão, que se apresentou em Braga um pouco desfalcada mas tudo fez para não perder este jogo. Os brandoenses dificultaram e muito o triunfo da equipa bracarense, pois mesmo desfalcados de algumas unidades importantes foram capazes de criar e desperdiçar uma dezena (!!) de boas situações de golo. Ora por mérito do guarda redes adversário, ora por precipitação, falta de confiança ou pura azelhice ora ainda por simples azar não conseguiram mais do que um golo. O que é certo e o que fica para a história é efectivamente a vitória do Palmeiras sobre o Paços de Brandão por 2-1.
A primeira parte foi de bom nível das duas equipas, que repartiram o domínio e oportunidades de golo. O Paços podia ter-se adiantado no marcador por João Norte que após boa combinação com Paulinho atira de primeira para uma defesa instintiva do guarda redes. Na resposta e após três (!) defesas seguidas de Rui na mesma jogada em que nenhum defesa do Paços conseguiu aliviar o perigo, o Palmeiras colocou-se na frente do marcador. Na resposta, novamente João Norte a rematar para uma grande defesa do guarda redes do Palmeiras. No entanto em contra ataque e em posição duvidosa, o avançado do Palmeiras não perdoou e fez o 2-0. O Paços procurava entrar no jogo e reclamou-se mão na grande área do Palmeiras mas o árbitro nada assinalou. Na sequência de um remate de primeira de fora da área num pontapé de canto, Paulinho reduziu para 2-1. Pouco depois o àrbitro da partida assinala grande penalidade por mão de Filipe na grande área, mas Rui opôs-se bem e defendeu com segurança. A fechar a primeira parte foi novamente João Norte em boa posição a rematar por cima da baliza. Ao intervalo 2-1.
A segunda parte foi de domínio do Paços de Brandão, que conseguiu empurrar a equipa do Palmeiras para o seu meio campo, criando variadíssimas situações de golo. No entanto também se expôs e numa dessas ocasiões, o poste devolveu o remate do avançado bracarense. O Paços também se pode queixar do mesmo, pois Paulinho de livre directo enviou também a bola ao poste. Mas o guarda redes adversário continuava a revelar-se intransponível, pois impediu o golo brandoense em muitas situações. Guerra por duas vezes, uma a rematar já na pequena depois de boa inciativa individual em que tirou três adversários do caminho e outra pouco depois em que rematou de fora da área, em ambas ocasiões com o guarda redes a defender. Gustavo também surgiu por três vezes frente a frente com o guarda redes e em duas situações tentou o remate mas o guarda redes levou a melhor e numa outra ocasião contemporizou, passou a bola a Paulinho que não conseguiu fazer o golo. Paulinho também não conseguiu bater novamente o guarda redes adversário, e se num remate em boa posição atirou por cima da baliza, no último lance do jogo, de cabeça na pequena área cabeceou ao lado da baliza.
Surpresa absoluta no estádio do Palmeiras. O Paços de Brandão não resolveu o jogo enquanto teve oportunidade para tal e acabou por sofrer o desgosto da derrota.
A terceira parte do jogo foi agradável, farta e bem regada. Obrigado.
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