Cruzeiro (0) - CD Paços Bandão (1)

Crónica do jogo gentilmente realizada por Zé Manel e adaptada por João Norte.
Sexta-feira, 25 de Março. Jogo no Estádio do Silvalde.

CD Paços Brandão:

Fernando, Hélder Gomes, Rodrigues, Januário e Agostinho, Zé Gusto , Hélder Rocha, Zé Manel, Henrique (1), Gustavo e Guerra. Jogaram ainda: Joaquim Neto, Miguel Marques e João Norte.

O Paços de Brandão tinha algumas contas  a ajustar com o Cruzeiro, visto que perderam com esta equipa no 1º jogo da época, jogo esse recheado de muitas peripécias relacionadas com os guarda redes e que motivou a elaboração de um manual disponível neste mesmo blog, de como ser um guarda redes em sete passos.  Na na mente dos jogadores brandoenses, este jogo serviria para vingar essa derrota e demonstrar que esse primeiro resultado foi um infeliz equivoco.

O jogo começou com o Paços ao ataque, a pressionar alto e a criar algumas jogadas de perigo, destacando-se um grande remate  de Guerra a que o guarda-redes se opôs com uma excelente defesa. Gustavo desperdiçava igualmente uma grande oportunidade rematando com a bola a sair a centÍmetros do poste. O Paços dominava, mas não marcava e o Cruzeiro raramente criava perigo. Apenas de bola parada o Cruzeiro conseguia chegar à baliza de Fernando e num desses lances, quase marcava num livre, onde a bola ao desviar na barreira foi embater no poste. O intervalo chegava com o nulo a penalizar a equipa brandoense.

Sem muitas soluções atacantes  no banco devido às muitas ausências na nossa equipa, Guerra procurou incentivar os seus jogadores. Na 2ª parte entraram João Norte, Joaquim Neto (que quase não jogava, pois encontrava-se no pinhal da vizinha à procura de 1 bola que não chegou a aparecer) e Miguel Marques.

 A 2ª parte iniciou-se com a mesma toada, o Paços controlava o jogo, mas tinha algumas dificuldades na finalização. Destaque neste capítulo para Guerra ,Gustavo e João Norte (talvez por ainda não estar a 100% fisicamente ou por falta de bomba) desperdiçaram algumas ocasiões de golo. O Paços chegaria finalmente ao golo num livre executado superiormente por Henrique que colocava alguma justiça no jogo. Até ao final o Paços foi sempre dominando, e o Cruzeiro criou algum perigo, quase sempre através de lances de bola parada.

O jogo foi bastante quezilento de parte a parte o que não ajudou ao trabalho do arbitro, que também acabou por complicar o seu trabalho motivando algumas queixas das duas equipas em relação à sua prestação.