8 Sábado, 6 de Fevereiro. Jogo no campo do Eirense, Coimbra.
Jogo muito disputado, nem sempre bem jogado, onde as 2 equipas se entregaram à disputa competitiva, por vezes a roçar o limite da dureza e que terminou num empate a 3 golos, que penaliza a equipa do Paços pelos erros cometidos na sua defesa e pela falta de eficácia demonstrada no ataque.
Começou melhor o Paços, adiantando-se no marcador por João Norte ao aproveitar um erro do guarda redes adversário que facilitou num lançamento de linha lateral, não conseguindo pontapear a bola permitindo a intercepção do avançado brandoense. Reagiu o Sargento Mor, igualando o marcador num rápido contra-ataque em que foi patente a má colocação e lentidão de Joaquim Neto, reincidente crónico nestas situações, que motivou uma reacção exasperada e verborreica do treinador Guerra. O Paços adiantar-se-ia novamente por Nuno Azevedo num bom remate de fora da área, contudo o Sargento Mor marcaria o golo do empate novamente com a defesa do Paços a ver navios e a assobiar para o lado. Referência para Paulinho que por duas vezes ganhou a linha de fundo na esquerda e tentou oferecer o golo a Guerra, mas pecou no último passe e as oportunidades perderam-se. A primeira parte acabaria com o 3º golo do Sargento Mor numa transição rápida, com a defesa do Paços a pedir fora de jogo não atribuído e o avançado da equipa da casa a não falhar em frente ao guarda redes estreante do Paços.
A intervalo fez bem ao Paços, que iniciou a etapa complementar à procura do golo do empate, e não faltaram ocasiões para isso acontecer,com destaque para uma cabeçada de Zé Manel à barra. No entanto o golo só surgiu a 15 minutos do fim do jogo por Paulinho, a desviar de cabeça para a baliza um cruzamento do lado direito de Hélder Gomes. Até ao fim o Paços continuou a pressionar e o perigo foi uma constante, no entanto o resultado final estava feito. Boa 2ª parte de Agostinho a fechar e dar profundidade ao flanco esquerdo e de Filipe, imperial na defesa. Na 1ª parte destaque para João Norte, sempre irrequieto e pressionante (até se lesionar) e Nuno Azevedo a compensar os defesas e a lançar o ataque. Referência ainda para Guerra, inegavelmente dotado de vontade ganhadora extraordinária, emprega de si nos outros uma motivação a rever...
Arbitragem irregular, permitiu muito contacto, perdoou uma grande penalidade claríssima ao Sargento Mor e ficaram dúvidas em lances de fora de jogo: da validade do 3º golo do Sargento Mor e da invalidação de golo a João Norte (seria o 3-4). Muitos casos para um jogo só, justificam uma ida para a jarra do trio de arbitragem!
3ª parte do jogo decorrida em clima de amizade, boa disposição e confraternização, que culminaram com a marcação já de 2 jogos para a próxima época.
Sem comentários:
Enviar um comentário